Conforme prometido, o post de hoje será sobre infromações gerais relacionadas à acomodação...
Londres já é conhecida pelo seu alto custo de vida e moradia não é uma exceção. Quando começamos a pesquisar sobre as Universidades no Reino Unido notamos uma grande diferença entre as acomodações das faculdades de Londres e as do interior. Ah, uma boa dica: os aluguéis lá são semanais, então preste atenção aos valores anunciados!
Em regra, todas as Universidades têm acomodação própria e para se candidatar a um quarto, você deve fazer um application (mais simples ou às vezes igual ao application do curso) após o recebimento da oferta. Em algumas você deve juntar, por exemplo, um personal statement. Se for para Cambridge ou Oxford, você pode se candidatar a um dos Colleges, que é mais burocrático ainda pois cada um tem suas próprias características e você deve se encaixar nelas. O bom deles é o preço: enquanto um quarto na UCL sai por 150 a semana, eles saem em torno de 3,000 a 4,000 o ano!
Em Londres você pode encontrar um lugar para chamar de seu na Universidade em que vai estudar ou na University of London (http://www.london.ac.uk/accom.html), que é composta por diversas faculdades e universidades (p.ex., UCL, King's, Q-Mary, LSE, LBS, etc.) e que também oferecem acomodação. Caso opte pela segunda, apenas fique atento quanto à localização, uma vez que as acomodações estão espalhadas pela cidade justamente para atender os estudantes de todas as faculdades.
A maioria dessas acomodações oferecem single ou double room, alguns com banheiro e cozinha (são poucos!). Mas há muitas facilidades: sala de jogos, sala de tv, bar, xerox, internet, lavanderia, academia...cada prédio tem o seu diferencial. Alguns são destinados aos estudantes de graduação e outros, aos de pós. Todos já são mobiliados e alguns, inclusive, oferecem roupa de cama. Quem for com família, há lugares específicos pois alguns não aceitam crianças. Nas longas procuras pela internet, acabei encontrando um que ficava próximo à creche e até havia parquinho.
Outra opção é procurar em empresas especializadas em acomodação estudantil indicadas pelas Universidades. Há desde single rooms com banheiro e cozinha partilhada até flats (como o nosso). Os prédios também contam com inúmeras facilidades e atrativos. Muitas dessas empresas também atuam no interior. Basta escolher a cidade, verificar na lista as facilidades oferecidas e a localização.
Os sites que indicamos são:
http://www.universityhall.co.uk/
http://www.unite-students.com/home
http://libertyliving.co.uk
Há também a opção de alugar um imóvel por conta própria (http://homes.trovit.co.uk/). Por exemplo, uma casa recém reformada de duas suítes, sala e cozinha em West Kesington sai por volta de 320. Contudo, acredito que seja melhor você visitar o local pessoalmente e não confiar nas informações dos sites. Muitos imóveis são velhos, apresentam problema com ratos (o que é muito comum por lá) e não é a belezura que consta nas fotos publicadas.
É bom saber que a cidade é dividas em zonas, sendo a Z1 a central. Então, quanto mais afastado do centro, você vai encontrar imóveis mais baratos e maiores. Contudo, leve em consideração o tempo que levará da casa - facul - casa, bem como quanto gastará. O preço do metrô lá varia de quantas zonas você viajará, p.ex., da Z4 a Z1.
Enfim, Londres tem opções para todos os gostos e todos os bolsos!!!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Por falar em sol...
Ironicamente a previsão do tempo para esse ano no Reino Unido é muuuuito sol! Isso mesmo...os meteorologistas dizem que será um verão atípico. A última semana já foi um bom exemplo: os termômetros britânicos marcaram até 30C!!!!Bom, só foi sair um solzinho e todo mundo corre para as praias, praças e parques para tomar um bronze. E haja sol para os branquelos...Bom, não posso falar nada porque minha cor está mais para a Finlândia do que Brasil.E justamente o Fê escolheu o UK pelo clima...coitado. Mas o último inverno foi bem rigoroso, então é só torcer para termos bastante neve esse ano também!
Para mais fotos divertidas dos britânicos ao sol: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1280606/Its-going-sizzler-Britain-gears-hottest-day-year-far.html.
home sweet home II
Essa será a mega master suíte em que eu e o Fê dividiremos por 51 semanas! Acho que será um bom exercício da futura vida de casados, já que não dá para ficármos brigados por muito tempo em um cômodo de 21m2. Mas com certeza uma das brigas será por organização (ou falta de). Não chego a ser neurótica, mas gosto das coisas no lugar...já o Fê meio que deixa um furacão por onde passa. Já discutimos esse assunto no fim de semana passado e ele concordou que, como da cama vemos a louça na pia (é isso mesmo, a cozinha fica dentro de um "armário" bem ao lado da cama), vamos ao máximo tentar manter a ordem. E o pior, só teremos um armário...como disse nosso amigo e futuro vizinho: vai sobrar o armário da cozinha para a ala masculina! Mas para que que serve forno, microondas e panela quando não utilizados???Ah, nossa mega master suíte se transforma em uma sala num passe de mágica: é só fechar a cama, que vira um lindo sofá de 2 lugares e fechar as portas do "armário" da cozinha!
E não é que eles conseguiram tirar foto do quarto no único dia de sol do ano? Acho que todos os locadores aproveitaram esse dia para desmistificar o clima londrino...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
home sweet home
Depois de muita procura virtual, encontramos nossa futura casa! Realmente hoje a internet facilita e, muito, a nossa vida. Daqui do Brasil conseguimos todas as informações, inclusive uma "visita" ao nosso quarto...No começo pretendíamos ficar na acomodação da própria Universidade. Apesar de ainda não saber onde estudarei, o Fê irá para a UCL, então fizemos o application para lá. Contudo, fomos informados que só teríamos a resposta no começo de setembro. Ou seja, ficamos receosos de deixar para a última hora e aí, caso não desse certo com a faculdade, a gente teria que morar embaixo de uma das pontes do Tâmisa.Prometo que em breve colocarei informações sobre acomodação universitária e sites de imobiliárias, mas o post de hoje é sobre o nosso apê.
Acessando o site da UCL, eles indicam alguns lugares que oferecem acomodação estudantil. Um deles é o da Unite (http://www.unite-students.com/home). Procurando pela localização, encontramos uma acomodação na Kirby Street, que é conhecido como o "quarteirão do ouro". Diferentemente da acomodação da Universidade, o quarto é suíte, há uma pequena cozinha (fogão, microondas, geladeira) e tem tv de plasma! (muito xisque). É bem pequenininho - são 21m2 - mas é tudo o que precisamos. No prédio ainda há a área comum, com tv e dvd, sala de convívio, lavanderia, etc. Ah, no bairro há diversos cafés e um supermercado literalmente do lado. O acesso também é muito bom, já que fica há alguns passos do metrô (Farringdon).
Caso interesse, você pode acessar:
Estamos todos no mesmo barco...
Há pelo menos uma coisa de bom no dia do teste: conhecer pessoas. Quem me conhece, já sabe que eu não consigo chegar em um lugar e ficar muda....eu converso na recepção do consultório, na fila do banco, com o frentista, etc. Mas ontem fui decidida a não falar com ninguém! Até porque era a terceira vez que prestava o exame e fui meio que forçada (pelo Fê) e refazê-lo logo. Mas dessa vez estava muito mais calma e, como é da minha natureza, fui logo puxando papo. E aí percebi que na verdade o dia da prova do IELTS é uma sessão de terapia!!!
Como sou ansiosa, cheguei na escola de línguas por volta das 08:30, sendo que o exame oral seria só às 09:20. Conversando com aqueles que também estavam aguardando serem chamados para o speaking, descobri que todos estamos no mesmo barco. Logo chegou uma moça dizendo "preciso de um chá com açucar para me acalmar", uma outra, que estava sentada ao meu lado, respondeu prontamente: "eu também!". E aí a conversa começou. Uma delas disse que era médica e que estava indo para a Austrália acompanhar o marido e aproveitaria para fazer uma especialização. A outra pretendia ir para o Canadá fazer doutorado, mas seria a última oportunidade de prestar o exame e, sem a nota, não conseguiria bolsa. As duas foram chamadas para o teste e logo sentou um engenheiro ao meu lado. Ele começou dizendo que gostaria de estudar no Canadá, onde já tinha ficado por um tempo a trabalho e que estava disposto a largar tudo aqui para morar lá. Depois reencontrei uma moça que prestou o exame comigo em fevereiro. Essa é corojosa: ela, o marido e as filhas vão deixar tudo pra trás e tentar a vida no Canadá. Achei muito legal!!!
O tempo passou e, sem eu notar o tempo, chamaram o meu nome. Lá fui eu para o speaking: "Você trabalha ou estuda?", foi a primeira pergunta. Dá para acreditar que todas as vezes perguntaram a mesma coisa para mim? O mais engraçado é que nas primeiras aulas preparatórias minha querida professora me fazia a mesma pergunta e eu não sabia nem por onde começar. Quer dizer, eu respondia "I work" - mas o que eu deveria falar do meu trabalho? Bom, depois de tanto treino, já decorei a resposta...rs. O tempo voou e, quando me dei conta, já estava fora da sala novamente. Bom, como a outra parte só começava às 13hrs, peguei minhas coisas e fui para uma sala vazia ler Breaking Dawn (o último livro da saga Crepúsculo - isso mesmo, estou lendo a versão original e adorando! E é o terceiro que leio em inglês...Quem diria, hein?).
Depois de comer umas bolachinhas e tomar chá, estava lá eu de novo com os outros aguardando para entrármos na sala. Mais uma sessão de terapia: cada um diz quantas vezes já prestou o exame, quais foram as notas obtidas, quanto precisam tirar, etc. Depois de alguns minutos, entramos, nos acomodamos e demos um "good luck" para aqueles amigos de um dia.
Como sou ansiosa, cheguei na escola de línguas por volta das 08:30, sendo que o exame oral seria só às 09:20. Conversando com aqueles que também estavam aguardando serem chamados para o speaking, descobri que todos estamos no mesmo barco. Logo chegou uma moça dizendo "preciso de um chá com açucar para me acalmar", uma outra, que estava sentada ao meu lado, respondeu prontamente: "eu também!". E aí a conversa começou. Uma delas disse que era médica e que estava indo para a Austrália acompanhar o marido e aproveitaria para fazer uma especialização. A outra pretendia ir para o Canadá fazer doutorado, mas seria a última oportunidade de prestar o exame e, sem a nota, não conseguiria bolsa. As duas foram chamadas para o teste e logo sentou um engenheiro ao meu lado. Ele começou dizendo que gostaria de estudar no Canadá, onde já tinha ficado por um tempo a trabalho e que estava disposto a largar tudo aqui para morar lá. Depois reencontrei uma moça que prestou o exame comigo em fevereiro. Essa é corojosa: ela, o marido e as filhas vão deixar tudo pra trás e tentar a vida no Canadá. Achei muito legal!!!
O tempo passou e, sem eu notar o tempo, chamaram o meu nome. Lá fui eu para o speaking: "Você trabalha ou estuda?", foi a primeira pergunta. Dá para acreditar que todas as vezes perguntaram a mesma coisa para mim? O mais engraçado é que nas primeiras aulas preparatórias minha querida professora me fazia a mesma pergunta e eu não sabia nem por onde começar. Quer dizer, eu respondia "I work" - mas o que eu deveria falar do meu trabalho? Bom, depois de tanto treino, já decorei a resposta...rs. O tempo voou e, quando me dei conta, já estava fora da sala novamente. Bom, como a outra parte só começava às 13hrs, peguei minhas coisas e fui para uma sala vazia ler Breaking Dawn (o último livro da saga Crepúsculo - isso mesmo, estou lendo a versão original e adorando! E é o terceiro que leio em inglês...Quem diria, hein?).
Depois de comer umas bolachinhas e tomar chá, estava lá eu de novo com os outros aguardando para entrármos na sala. Mais uma sessão de terapia: cada um diz quantas vezes já prestou o exame, quais foram as notas obtidas, quanto precisam tirar, etc. Depois de alguns minutos, entramos, nos acomodamos e demos um "good luck" para aqueles amigos de um dia.
terça-feira, 18 de maio de 2010
IELTS
Como já dissemos antes, um dos pré-requisitos é o exame do IELTS, que significa International English Language Testing System. Você pode realizar o exame antes do application ou depois. O que muda é que receberá uma unconditional offer ou uma conditional offer.
Ressalto que o exame tem validade de dois anos. Assim, caso você já tenha interesse em fazer o LLM, vale a pena já prestá-lo. Agora, se você optar por realizá-lo depois da aceitação na Universidade, fique atento aos prazos de entrega do certificado, que variam de faculdade para faculdade.
Independente do seu nível de inglês, acredito seja imprescindível algumas aulas preparatórias. Você pode entrar em contato com o British Council e eles indicarão uma lista de professores especializados no teste. Muitos deles são examinadores e darão dicas valiosas.(http://www.britishcouncil.org/br/brasil.htm)
Na minha opinião, o exame em si não avalia muito o seu nível de inglês, mas sim o emocional. Nas aulas vocês notará que o professor não te ensinará inglês, mas a seguir uma receita de bolo. Claro que uma boa base da língua já é meio caminho andado...
Cada faculdade determina a nota do exame (a nota máxima é 9). Por exemplo: UCL = 7,5 no total, com no mínimo 6,5 em cada habilidade; King's College = mínimo 7,0 em cada habilidade; Queen Mary = 7,0 no total, com no mínimo 7,0 no writing. Eu, por exemplo, terei que prestar pela terceira vez porque nas duas vezes tirei 7,0 no total e, nas outras habilidades, tirei 7,0/6,5 - listening; 7,5/7,0 - reading; 6,5/7,0 - writing; e 6,5/7,0 - speaking. Quer dizer, com a segunda prova, já fui aceita na Q-Mary, mas ainda quero tentar outra vez. Ah, caso você não consiga atingir as notas exigidas, algumas Universidade oferencem um pre-sessional English course. Ou seja, você vai algumas semanas antes, frequenta um intensivão e faz uma prova no final do curso. Às vezes pode valer a pena!
Uma coisa importante é você se certificar que tipo de prova a Universidade exige. O Fê prestou o IELTS em abril de 2009 (como ele é cabeção, fez umas 5 aulas e tirou 8,0!!!), já eu - a pequena anta - estou indo para a minha terceira prova....rs. Na verdade a prática leva à perfeição! O Fê usa o ingrês quase todos os dias e todas as horas no escrita, já moi, não. Então, a minha primeira prova foi Academic, mas depois acabei prestando o General Training. Acabei conhecendo um colega que tinha feito o GT e a Universidade aceitou. Na verdade, se você reparar, nos sites das faculdades, não há nenhuma menção ao tipo de prova...Como vocês verão abaixo, há algumas diferenças entre elas, então dê uma olhada e veja qual seria mais fácil para você....
O teste compreende as provas de speaking, listening, reading e writing. Seguem abaixo informações sobre cada habilidade e algumas dicas:
1. Speaking: dura aproximadamente 15min. O examinador confere seus documentos, liga o gravador (o teste é enviado para Cambridge) e inicia a prova. Ele tem que seguir um roteiro já pré-estabelecido. A primeira parte consiste em perguntas como "Você trabalha ou estuda?", "Descreva o local onde vive", "Você mora em casa ou apartamento?" e perguntas correlatas. Na segunda parte, ele te entrega um quadro com um tema e algumas perguntas, por exemplo, uma biblioteca que você visitou - onde era, como era, etc. Você terá 1 minuto para escrever um rascunho sobre o assunto e depois falar por dois minutos sobre isso. Já a terceira e última parte são perguntas gerais atreladas a um assunto, como "No seu país, as pessoas colecionam muitas coisas?", "Você coleciona algo?", "Você acha importante colecionar objetos?". O importante é você falar sem parar...rs...isso porque o examinador tem que seguir a prova de forma cronometrada, então ele te interromperá quando necessário. Na verdade, é a oportunidade de demonstrar sua fluência!
2. Listening: dura aproximadamente 30min. O examinador entrega o caderno de questões e liga o som. Você notará que os primeiros diálogos são mais fáceis e no decorrer da prova, o nível dificulta. Os sotaques são variados, do britânico e americano ao australiano. Na última prova que fiz tive o azar de pegar o um australiano com uma batata na boca!!! Conclusão, fui mal! A prova não é muito difícil não, mas aconselho a treinar um pouco - assista alguns filmes sem legenda, aproveite para ver as notícias na CNN e compre uma Speak up! Importante: o cd é colocado apenas uma vez, então, concentre-se bastante e não se prenda a uma questão, se não acabará perdendo as seguintes...Ah, você terá tempo no final para passar as respostas para o gabarito.
3. Reading: dura uma hora e são três textos, ou seja, você tem 20min para cada. Caso você preste o Academic, os textos são mais "científicos", relacionados a pesquisa e estudos. Já no GT, os textos são do cotidiano - cardápios, regulamento de clube ou dorms, artigos de revista. Na minha opinião, o reading do GT é mais fácil porque é mais rápido. Ou seja, o nível é praticamente o mesmo, mas o inimigo dessa prova é o tempo! No GT os textos são mais curtos e de fácil compreensão, o que facilita, e muito.
4. Writing: dura uma hora e são duas dissertações. Dica valiosa: comece pela Task 2, que vale mais! Tanto no Academic, quanto no GT, a Task 2 é uma dissertação de 250 palavras. Os temas geralmente são polêmicos para justamente você dar sua opinião. O tema é apresentado em algumas frases, como: "Atualmente as pessoas não seguem mais tradições familiares. Os amigos tendem a ser a nova família. Você concorda ou discorda?". Outros temas são gastos com pets, educação das crianças, consumismo, etc. No primeiro parágrafo você deve reescrever o tema dado com outras palavras. No segundo e terceiro, você desenvolve a idéia e, no quarto, você conclui. Utilize termos como "nevertheless", "on the other hand", "additionally", etc. Ah, e ganhará uns pontinhos se colocar phrasal verbs!!! Já a Task 1 é diferente (150 palavras). No Academic, haverá um gráfico ou um processo e você terá que descrevê-los sem dar a sua opinião - é simplesmente "em 1950 a quantidade de carros era 50% menor que em 2010. Já, de acordo com o gráfico, notamos que de 1990 a 200o houve uma aumento de 13% na frota". No GT, contudo, você deverá escrever uma carta, que poderá ser formal ou informal, dependendo do destinatário. Pode ser, por exemplo, uma carta à companhia área informando que suas malas foram extraviadas ou uma carta de agradecimento aos seu amigo que te hospedou. Eu pessoalmente, acho a carta mais tranquila.
Ressalto que o exame tem validade de dois anos. Assim, caso você já tenha interesse em fazer o LLM, vale a pena já prestá-lo. Agora, se você optar por realizá-lo depois da aceitação na Universidade, fique atento aos prazos de entrega do certificado, que variam de faculdade para faculdade.
Independente do seu nível de inglês, acredito seja imprescindível algumas aulas preparatórias. Você pode entrar em contato com o British Council e eles indicarão uma lista de professores especializados no teste. Muitos deles são examinadores e darão dicas valiosas.(http://www.britishcouncil.org/br/brasil.htm)
Na minha opinião, o exame em si não avalia muito o seu nível de inglês, mas sim o emocional. Nas aulas vocês notará que o professor não te ensinará inglês, mas a seguir uma receita de bolo. Claro que uma boa base da língua já é meio caminho andado...
Cada faculdade determina a nota do exame (a nota máxima é 9). Por exemplo: UCL = 7,5 no total, com no mínimo 6,5 em cada habilidade; King's College = mínimo 7,0 em cada habilidade; Queen Mary = 7,0 no total, com no mínimo 7,0 no writing. Eu, por exemplo, terei que prestar pela terceira vez porque nas duas vezes tirei 7,0 no total e, nas outras habilidades, tirei 7,0/6,5 - listening; 7,5/7,0 - reading; 6,5/7,0 - writing; e 6,5/7,0 - speaking. Quer dizer, com a segunda prova, já fui aceita na Q-Mary, mas ainda quero tentar outra vez. Ah, caso você não consiga atingir as notas exigidas, algumas Universidade oferencem um pre-sessional English course. Ou seja, você vai algumas semanas antes, frequenta um intensivão e faz uma prova no final do curso. Às vezes pode valer a pena!
Uma coisa importante é você se certificar que tipo de prova a Universidade exige. O Fê prestou o IELTS em abril de 2009 (como ele é cabeção, fez umas 5 aulas e tirou 8,0!!!), já eu - a pequena anta - estou indo para a minha terceira prova....rs. Na verdade a prática leva à perfeição! O Fê usa o ingrês quase todos os dias e todas as horas no escrita, já moi, não. Então, a minha primeira prova foi Academic, mas depois acabei prestando o General Training. Acabei conhecendo um colega que tinha feito o GT e a Universidade aceitou. Na verdade, se você reparar, nos sites das faculdades, não há nenhuma menção ao tipo de prova...Como vocês verão abaixo, há algumas diferenças entre elas, então dê uma olhada e veja qual seria mais fácil para você....
O teste compreende as provas de speaking, listening, reading e writing. Seguem abaixo informações sobre cada habilidade e algumas dicas:
1. Speaking: dura aproximadamente 15min. O examinador confere seus documentos, liga o gravador (o teste é enviado para Cambridge) e inicia a prova. Ele tem que seguir um roteiro já pré-estabelecido. A primeira parte consiste em perguntas como "Você trabalha ou estuda?", "Descreva o local onde vive", "Você mora em casa ou apartamento?" e perguntas correlatas. Na segunda parte, ele te entrega um quadro com um tema e algumas perguntas, por exemplo, uma biblioteca que você visitou - onde era, como era, etc. Você terá 1 minuto para escrever um rascunho sobre o assunto e depois falar por dois minutos sobre isso. Já a terceira e última parte são perguntas gerais atreladas a um assunto, como "No seu país, as pessoas colecionam muitas coisas?", "Você coleciona algo?", "Você acha importante colecionar objetos?". O importante é você falar sem parar...rs...isso porque o examinador tem que seguir a prova de forma cronometrada, então ele te interromperá quando necessário. Na verdade, é a oportunidade de demonstrar sua fluência!
2. Listening: dura aproximadamente 30min. O examinador entrega o caderno de questões e liga o som. Você notará que os primeiros diálogos são mais fáceis e no decorrer da prova, o nível dificulta. Os sotaques são variados, do britânico e americano ao australiano. Na última prova que fiz tive o azar de pegar o um australiano com uma batata na boca!!! Conclusão, fui mal! A prova não é muito difícil não, mas aconselho a treinar um pouco - assista alguns filmes sem legenda, aproveite para ver as notícias na CNN e compre uma Speak up! Importante: o cd é colocado apenas uma vez, então, concentre-se bastante e não se prenda a uma questão, se não acabará perdendo as seguintes...Ah, você terá tempo no final para passar as respostas para o gabarito.
3. Reading: dura uma hora e são três textos, ou seja, você tem 20min para cada. Caso você preste o Academic, os textos são mais "científicos", relacionados a pesquisa e estudos. Já no GT, os textos são do cotidiano - cardápios, regulamento de clube ou dorms, artigos de revista. Na minha opinião, o reading do GT é mais fácil porque é mais rápido. Ou seja, o nível é praticamente o mesmo, mas o inimigo dessa prova é o tempo! No GT os textos são mais curtos e de fácil compreensão, o que facilita, e muito.
4. Writing: dura uma hora e são duas dissertações. Dica valiosa: comece pela Task 2, que vale mais! Tanto no Academic, quanto no GT, a Task 2 é uma dissertação de 250 palavras. Os temas geralmente são polêmicos para justamente você dar sua opinião. O tema é apresentado em algumas frases, como: "Atualmente as pessoas não seguem mais tradições familiares. Os amigos tendem a ser a nova família. Você concorda ou discorda?". Outros temas são gastos com pets, educação das crianças, consumismo, etc. No primeiro parágrafo você deve reescrever o tema dado com outras palavras. No segundo e terceiro, você desenvolve a idéia e, no quarto, você conclui. Utilize termos como "nevertheless", "on the other hand", "additionally", etc. Ah, e ganhará uns pontinhos se colocar phrasal verbs!!! Já a Task 1 é diferente (150 palavras). No Academic, haverá um gráfico ou um processo e você terá que descrevê-los sem dar a sua opinião - é simplesmente "em 1950 a quantidade de carros era 50% menor que em 2010. Já, de acordo com o gráfico, notamos que de 1990 a 200o houve uma aumento de 13% na frota". No GT, contudo, você deverá escrever uma carta, que poderá ser formal ou informal, dependendo do destinatário. Pode ser, por exemplo, uma carta à companhia área informando que suas malas foram extraviadas ou uma carta de agradecimento aos seu amigo que te hospedou. Eu pessoalmente, acho a carta mais tranquila.
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