Reportagem no site Ig, de 29.11, dá dicas de roteiros para visita aos locais que aparecem nos filmes do Harry Potter:
Inglaterra
Londres
Onde: Picaddily Circus
Filme: Harry Potter e as Relíquias da Morte I (2010)
Harry, Rony e Hermione fogem para um "café trouxa" pouco antes de serem atacados por Comensais da Morte.
Onde: Millenium Bridge
Filme: Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)
A ponte construída em 2000 para o uso exclusivo de pedestres é destruída no início do filme, quando os Comensais da Morte passam pela cidade.
Onde: London Eye
Filme: Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)
A roda gigante de 135 metros, construída em 1999, aparece nesse filme. De lá também dá para ver outros pontos turísticos, como o Big Ben. Inclusive é a estação Westminster, ao lado do relógio, de onde o Harry sai para as suas viagens.
Onde: Estação King's Cross
Filme: vários
Aqui você encontrará a plataforma 9 e 1/2, que em inglês é "plataform 9 3/4", de onde sai o trem para Hogwarts!!! Há uma placa sinalizando o local para os fãs...
Obs. A estação que mostra no filme seria na verdade a King's Cross St Pancras (ao lado, mas para viagens internacionais). Fora da estação, próximo à entrada do metrô, há uma parede de tijolos, com um carrinho de bagagens "entrando" pela parede para os fãs tirarem foto!
Surrey
Filme: todos
A casa dos tios de Harry, os Dursleys, fica na Privet Drive, n. 04, em Little Whinging, cidade fictícia pertencente ao condado de Surrey. Apesar de existir apenas na ficção, a autora se inspirou na arquitetura da região, onde se concentram os milionários londrinos e que possui a maior renda per capita do UK.
Liverpool
Filme: Harry Potter e as Relíquias da Morte I (2010)
Hagrid e Harry são perseguidos pelos Comensais da Morte no nos túneis Mersey.
Oxford
Filme: vários
A faculdade de Christchurch, da Universidade de Oxford, foi usada como a sala de jantar de Hogwarts e em várias das cenas das escadas do colégio. Já a Escolda de Teologia de Oxford serviu como enfermaria de Hogwarts em Harry Potter e O Cálice de Fogo. Na Biblioteca Bodleian da Universidade, há vários manuscritos antigos e obras misteriosas, incluindo um livro de feitiços e bruxaria na Biblioteca Duke Humphrey.
Gloucester
Filme: vários
A catedral da cidade aparece no filme como sendo parte de Hogwarts. Dizem que o local é assombrado por monges do velho mosteiro. Outra dica é o Centro Nacional de Aves de Rapina, que abriga cerca de 300 aves, sendo 60 delas corujas. Lá há a possibilidade de participar do "Owl Experience Day", onde aprenderá a lidar com esses animais.
Alnwick, Northumberland
Filme: Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) e Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)
O Castelo de Alnwick serviu de cenário para as sequências de cenas internas e externas de Hogwarts nos dois primeiros filmes da saga.
Escócia
Cape Wrath
Filme: Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)
É neste local onde Voldemort mostra sua fúria no filme. O acesso é feito apenas de ônibus em um trajeto de 18 quilômetros ao longo de paisagens silvestres preservadas.
Loch Arkaig
Filme: Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)
Há diversos lagos na região, que são ligados pelo Canal da Caledônia. Pode-se realizar o passeio de carro pela região, aproveitando para passar em Witches Pool e na cacheira Cia-aig.
Fort William
Filme: vários
Aqui pode-se pegar o "Expresso Hogwarts", que na vida real se chama Jacobite, operado pelo West Highland Railway, e ir até Mallaig (67,5 quilômetros de viagem). Algumas paisagens mostradas no filme podem ser apreciadas no passeio: Ben Nevis, ponto mais elevado do Reino Unido, os lagos, Viaduto de Glenfinnan - por onde o Expresso se movimenta por 380 metros de trilhos suspensos sobre 21 arcos de apoio -, a zona rural de Glen Nevis (a cachoeira Steall Falls, na base da montanha, aparece como cenário da luta de Harry contra um dragão em Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).
Montanhas de Glencoe Close
Filme: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)
A região montanhosa serviu de cenário para a cabana de Hagrid, o relógio de sol de jardim e a Ponte para Lugar Nenhum.
País de Gales
Praia Freshwater West e rota litorãnea da Costa de Pembrokeshire
Filme: Harry Potter e as Relíqueias da Morte I (2010)
Um lugar lindo e isolado, como definido pela própria J.K. Rowling.
Quem leva?
www.carryontours.com
www.offtolondon.com
www.walks.com (London walks: passeio a pé por mais de 20 pontos que tenham a ver com Harry Potter. As caminhas ocorrem sempre aos domingos, partindo das estções Westminster ou Bank).
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Musicais
Apesar de não termos a Broadway, definitivamente há diversas opções de bons musicais! Não conhecemos a versão americana, mas as inglesas não deixam para trás...
Seguem abaixo alguns em especial:
Billy Elliot The Musical
Ainda não fomos, mas nossos amigos disseram que é maravilhoso! Atuação do garoto é deslumbrante e que vale a pena conferir!!
Dirty Dancing - The Classic Story on Stage
Igualzinho ao filme! Quem é fã, não deve perder. A produção é muito criativa e bem feita. Apenas uma ressalva: lembra mais uma peça de teatro do que um musical, uma vez que as falas não são cantadas. O público é majoritariamente feminino...
Grease
Igualzinho ao filme! Produção boa, ótimos atores...cenas cômicas...vale a pena! Dá vontade de sair cantando junto...
The Lion King
Não fomos. Mas todas as vezes que passamos na porta, está lotado!
Lover Never Dies
É a continuação do Fantasma da Ópera, mas foi decepcionante. Ótimos atores, músicas maravilhosas mas o enredo...nós achamos meio "novela mexicana".
Mamma Mia
Nossos amigos gostaram bastante. Disseram que é bem animado e dá vontade de cantar junto...
Shrek The Musical
Em breve!
The Umbrella of Cherbourg
Muito bom! Não é um dos mais famosos, mas vale a pena assistir!!! Baseado em um romance francês de 1964.
Thriller Live
Amamos!!! Conta a trajetória do Michael Jackson desde os The Jackson Five, passando por todas as músicas famosas. Ótima produção e excelentes intérpretes! Achamos apenas que se trata mais de um show do que um musical.
We will rock you (Queen Musical)
Muito bom! Produção super criativa e ótima qualidade musical...é uma mistura de teatro e show. Um pequeno porém: a maioria dos artistas não têm voz "rock 'n' roll".
Wicked
Nossos amigos gostaram bastante! Disseram que a produção e maquiagem são demais!!!
Dica: Antes de comprar o ingresso, dê uma olhada nas ofertas do dia da TKTS. Você pode consultar as ofertas pelo website ou ir direto ao guichê de vendas que fica na praça da Leicester Square, onde há um painel que informa o musical e o preço (normal ou %off): <http://www.officiallondontheatre.co.uk/tkts>
Seguem abaixo alguns em especial:
Billy Elliot The Musical
Ainda não fomos, mas nossos amigos disseram que é maravilhoso! Atuação do garoto é deslumbrante e que vale a pena conferir!!
Dirty Dancing - The Classic Story on Stage
Igualzinho ao filme! Quem é fã, não deve perder. A produção é muito criativa e bem feita. Apenas uma ressalva: lembra mais uma peça de teatro do que um musical, uma vez que as falas não são cantadas. O público é majoritariamente feminino...
Grease
Igualzinho ao filme! Produção boa, ótimos atores...cenas cômicas...vale a pena! Dá vontade de sair cantando junto...
The Lion King
Não fomos. Mas todas as vezes que passamos na porta, está lotado!
Lover Never Dies
É a continuação do Fantasma da Ópera, mas foi decepcionante. Ótimos atores, músicas maravilhosas mas o enredo...nós achamos meio "novela mexicana".
Mamma Mia
Nossos amigos gostaram bastante. Disseram que é bem animado e dá vontade de cantar junto...
Shrek The Musical
Em breve!
The Umbrella of Cherbourg
Muito bom! Não é um dos mais famosos, mas vale a pena assistir!!! Baseado em um romance francês de 1964.
Thriller Live
Amamos!!! Conta a trajetória do Michael Jackson desde os The Jackson Five, passando por todas as músicas famosas. Ótima produção e excelentes intérpretes! Achamos apenas que se trata mais de um show do que um musical.
We will rock you (Queen Musical)
Muito bom! Produção super criativa e ótima qualidade musical...é uma mistura de teatro e show. Um pequeno porém: a maioria dos artistas não têm voz "rock 'n' roll".
Wicked
Nossos amigos gostaram bastante! Disseram que a produção e maquiagem são demais!!!
Dica: Antes de comprar o ingresso, dê uma olhada nas ofertas do dia da TKTS. Você pode consultar as ofertas pelo website ou ir direto ao guichê de vendas que fica na praça da Leicester Square, onde há um painel que informa o musical e o preço (normal ou %off): <http://www.officiallondontheatre.co.uk/tkts>
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Museus
Londres é uma cidade para todos os gostos e para quem adora um museu, é um prato cheio! Primeiro, porque há vários e, segundo, o melhor: quase todos são free! Colocarei as informações de cada um a medida que os vistármos.
British Museum
É gigantesco e, provavelmente, você não conseguirá visitá-lo em um único dia. Nossa dica: caso esteja a passeio, escolha as áreas mais interessantes e, se estiver morando aqui, você pode se dedicar a uma área a cada visita. Nele você encontrá coleções da: América; África; Grécia antiga; Egito; Roma antiga; Oriente Médio; Europa e Ásia. São cinco andares de muita história. Mesmo que você não tenha muito tempo ou não curta muito museus, vale a visita pelo menos do hall prédio! (http://www.thebritishmuseum.ac.uk/)
National Gallery
O museu fica na Trafalgar Square, sua arquitetura e entrada também valem a visita. Nele você encontrará uma das maiores coleções de arte ocidental - de Leonardo da Vinci a Rembrandt e Picasso. (http://www.nationalgallery.org.uk/)
Natural History Museum
Não conhecemos o de NY ou o de Washington D.C. mas com certeza o daqui não deixa a desejar. Nele você aprenderá sobre o começo da vida, verá fósseis, minerais e vida animal e vegetal. Há espaços espetaculares como, por exemplo, a exibição de dinossauros, o pavilhão de meteoritos, a área dos mamíferos, etc. Talvez uma das melhores atrações seja a "Earth Today and Tomorrow", onde apresentam a história do planeta - do big bang ao inevitável fim. É um ótimo lugar para crianças, já que existem várias atividades interativas e com certeza elas ficarão maravilhadas com as exposições. (http://www.nhm.ac.uk/)
Science Museum
Nesse museu você conhecerá sobre o desenvolvimento da ciência e sua influência no nosso dia-a-dia. Nele você verá exibições sobre as viagens espaciais, aprimoramento das aeronaves e a estrutura do corpo humano. É também um excelente lugar para crianças. Ao longo do museu há simuladores e cinemas interativos, que são pagos (por volta de 5 libras). (http://www.sciencemuseum.org.uk/)
Imperial War Museum
Como o nome já diz, é o museu da guerra. No pavilhão central há tanques de guerra, mísseis, aeronaves, etc. Há uma seção sobre submarinos: como eram por dentro, como a tripulação lá vivia e com algumas atividades interativas pode-se sentir o cheiro, os barulhos e sentir-se dentro de um. Há um pavilhão exclusivamente dedicado às duas grandes guerras (I e II Guerra) e outro para as demais guerras que o Reino Unido participou. Muito interessante é a seção que retrata a vida das crianças na época da II Guerra Mundial. Lá encontram-se relatos de como foi viver a infância em um período de guerra, como o cotidiano delas foi alterado e como elas enfrentaram esse período. Há brinquedos da época, uma típica casa daquele período, fotos, desenhos, etc. Outra seção imperdível é a dedicada ao Holocausto. O difícil é não se emocionar. (http://www.iwm.org.uk)
Britain at War
Também dedicado à guerra, é um museu menor e não tem entrada franca (adulto = 12,95 libras). Logo no início você assiste imagens sobre os bombardeios em Londres durante a II Guerra como se você estivesse dentro de uma estação de metrô, usada naquela época como abrigo. Há diversos itens do cotidiano do período, explicações de como as famílias viviam com o racionamento de alimentos e vestimenta. Você pode, inclusive, ter a experiência de vestir uma máscara anti-gás, que era um item inseparável de qualquer londrino (inclusive ver as especialmente feitas para as crianças, que se assemelhavam ao Mickey Mouse). Outra "atração" é poder ter a sensação de estar em um abrigo e ouvir a cidade sendo bombardeada - é de arrepiar. Ainda pode-se visitar as salas de onde o Churchill comandou o exército britânico, que na nossa opinião é a melhor parte. Por fim, há uma simulação de um local pós-bombardeio, com fumaça e você caminha pelos destroços. (http://www.britainatwar.co.uk/)
British Museum
É gigantesco e, provavelmente, você não conseguirá visitá-lo em um único dia. Nossa dica: caso esteja a passeio, escolha as áreas mais interessantes e, se estiver morando aqui, você pode se dedicar a uma área a cada visita. Nele você encontrá coleções da: América; África; Grécia antiga; Egito; Roma antiga; Oriente Médio; Europa e Ásia. São cinco andares de muita história. Mesmo que você não tenha muito tempo ou não curta muito museus, vale a visita pelo menos do hall prédio! (http://www.thebritishmuseum.ac.uk/)
National Gallery
O museu fica na Trafalgar Square, sua arquitetura e entrada também valem a visita. Nele você encontrará uma das maiores coleções de arte ocidental - de Leonardo da Vinci a Rembrandt e Picasso. (http://www.nationalgallery.org.uk/)
Natural History Museum
Não conhecemos o de NY ou o de Washington D.C. mas com certeza o daqui não deixa a desejar. Nele você aprenderá sobre o começo da vida, verá fósseis, minerais e vida animal e vegetal. Há espaços espetaculares como, por exemplo, a exibição de dinossauros, o pavilhão de meteoritos, a área dos mamíferos, etc. Talvez uma das melhores atrações seja a "Earth Today and Tomorrow", onde apresentam a história do planeta - do big bang ao inevitável fim. É um ótimo lugar para crianças, já que existem várias atividades interativas e com certeza elas ficarão maravilhadas com as exposições. (http://www.nhm.ac.uk/)
Science Museum
Nesse museu você conhecerá sobre o desenvolvimento da ciência e sua influência no nosso dia-a-dia. Nele você verá exibições sobre as viagens espaciais, aprimoramento das aeronaves e a estrutura do corpo humano. É também um excelente lugar para crianças. Ao longo do museu há simuladores e cinemas interativos, que são pagos (por volta de 5 libras). (http://www.sciencemuseum.org.uk/)
Imperial War Museum
Como o nome já diz, é o museu da guerra. No pavilhão central há tanques de guerra, mísseis, aeronaves, etc. Há uma seção sobre submarinos: como eram por dentro, como a tripulação lá vivia e com algumas atividades interativas pode-se sentir o cheiro, os barulhos e sentir-se dentro de um. Há um pavilhão exclusivamente dedicado às duas grandes guerras (I e II Guerra) e outro para as demais guerras que o Reino Unido participou. Muito interessante é a seção que retrata a vida das crianças na época da II Guerra Mundial. Lá encontram-se relatos de como foi viver a infância em um período de guerra, como o cotidiano delas foi alterado e como elas enfrentaram esse período. Há brinquedos da época, uma típica casa daquele período, fotos, desenhos, etc. Outra seção imperdível é a dedicada ao Holocausto. O difícil é não se emocionar. (http://www.iwm.org.uk)
Britain at War
Também dedicado à guerra, é um museu menor e não tem entrada franca (adulto = 12,95 libras). Logo no início você assiste imagens sobre os bombardeios em Londres durante a II Guerra como se você estivesse dentro de uma estação de metrô, usada naquela época como abrigo. Há diversos itens do cotidiano do período, explicações de como as famílias viviam com o racionamento de alimentos e vestimenta. Você pode, inclusive, ter a experiência de vestir uma máscara anti-gás, que era um item inseparável de qualquer londrino (inclusive ver as especialmente feitas para as crianças, que se assemelhavam ao Mickey Mouse). Outra "atração" é poder ter a sensação de estar em um abrigo e ouvir a cidade sendo bombardeada - é de arrepiar. Ainda pode-se visitar as salas de onde o Churchill comandou o exército britânico, que na nossa opinião é a melhor parte. Por fim, há uma simulação de um local pós-bombardeio, com fumaça e você caminha pelos destroços. (http://www.britainatwar.co.uk/)
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Compras: casa e mercado
A primeira coisa que fizemos foi listar o que precisávamos para o apartamento: roupa de cama, toalhas (corpo e rosto), tapete para o banheiro, louça (tipo 2 pratos, 2 copos, 2 xícaras, talheres), panela, frigideira, etc. E mantimentos básicos para os primeiros dias.
Caso você more na zona 1 (não sei como funciona nas outras), você verá que não existem supermercados como no Brasil. Aqui há mercados de bairro (Tesco, Sainsbury e M&S, entre outros). Aqui também não se faz mercado para um mês (apesar de também não caber tudo no apertamento) e talvez um dos motivos seja que o prazo de validade dos produtos não seja muito grande. Mesmo as comidas congeladas têm prazo de validade de 3 ou 4 dias, o que por um lado é bom já que não devem usar conservantes. Bem perto do nosso apê há um Tesco e um Sainsbury. Notei uma certa diferença entre eles, por exemplo, no Tesco há apenas comidas prontas, semi-prontas, poucas frutas, alguns vegetais, mas há pouca variedade de produtos de higiêne e limpeza. Vale a pena fazer uma cartão "fidelidade"! Você acumula pontos e depois recebe em desconto. Além disso receberá pelo correio cupons semanais com descontos em determinados produtos. Ah, aqui em Londres eles ainda não estão tão preocupados com as sacolas plásticas como em outros países, como Portugal, que te cobram por cada uma utilizada. Contudo, notei que caso leve sua sacola, você acumula mais pontos no cartão fidelidade.
Nesses mercados você não encontrá coisas para casa. Para equipar a sua casa você precisa ir em algumas lojas específicas. Primeiro fomos na Argos (www.argos.co.uk). Lá você encontra de tuuuuudo, mas é um pouco peculiar o sistema. Na verdade você deve se dirigir a uma das estações, folher o catálogo, verificar se o item que quer está diponível (digitando-o no aparelhinho) e anotando o código e a quantidade nas folhas diponíveis nas estações. Após tudo isso, você se dirige ao caixa, entrega as folhas, paga e retira a mercadoria em outro balcão. O preço é muito bom, mas infelizmente muitas vezes os produtos mais baratos não estão disponíveis! Para se ter uma idéia não conseguimos comprar copos, panelas e outras coisas necessárias. Uma dica: cuidado ao comprar roupa de cama - aqui se vende a capa do edredon (duvet cover) com as fronhas, mas sem o lençol debaixo. E como não dá para ver os produtos antes, às vezes isso pode gerar problemas, tipo o lençol debaixo não combinar com a capa, etc.
Outra opção que encontramos são as lojas de departamento. Por exemplo, a Mark & Spencer, na Oxford Street, oferece uma seção de coisas para casa. Há produtos de todos os preços, mas a parte de roupa de cama achei um pouco cara. Contudo, conseguimos comprar as panelas, copos e afins. O interessante é que não conseguíamos encontrar cabides!!! E eu já estava enlouquecendo. Conseguimos, finalmente, encontrá-los na Primark (essa loja será novamente citada quando o post for sobre roupas...). Ela também fica na Oxford Street (próxima da estação Marble Arch). No último piso, caso você consiga passar pela multidão, encontra-se roupa de cama, cobertores, travesseiros, cesto para roupas sujas e cabides!
Mas o final dessa epopéia toda para arrumar a casa teve um final engraçado (ou triste). Um dia estávamos livres e resolvemos passear. Na volta, me deparei com uma loja na Strand Street (próximo do KCL) e resolvi entrar! Meu Deus! Lá encontramos tudo que precisávamos para a casa (fora roupa de cama e similares), mas havia pratos, copos, panelas, cabides ... ai que raiva! E o pior, depois descobri que se trata de uma rede e uma das loja fica do lado de casa e, adivinha, vizinha a Argos que fomos! Trata-se da Robert & Dyas (www.robertdyas.co.uk), onde também encontra-se material de limpeza, jardinagem, ferramentas, etc.
Uma dica preciosa: em qualquer loja que vá, verifique se há descontos para estudantes! Por exemplo, na Robert & Dyas e na Ryman (papelaria), estudantes recebem 10% de desconto!!! E também já vimos que isso se aplica a loja de roupas e de outros tipos, além, é claro, de livrarias.
Caso você more na zona 1 (não sei como funciona nas outras), você verá que não existem supermercados como no Brasil. Aqui há mercados de bairro (Tesco, Sainsbury e M&S, entre outros). Aqui também não se faz mercado para um mês (apesar de também não caber tudo no apertamento) e talvez um dos motivos seja que o prazo de validade dos produtos não seja muito grande. Mesmo as comidas congeladas têm prazo de validade de 3 ou 4 dias, o que por um lado é bom já que não devem usar conservantes. Bem perto do nosso apê há um Tesco e um Sainsbury. Notei uma certa diferença entre eles, por exemplo, no Tesco há apenas comidas prontas, semi-prontas, poucas frutas, alguns vegetais, mas há pouca variedade de produtos de higiêne e limpeza. Vale a pena fazer uma cartão "fidelidade"! Você acumula pontos e depois recebe em desconto. Além disso receberá pelo correio cupons semanais com descontos em determinados produtos. Ah, aqui em Londres eles ainda não estão tão preocupados com as sacolas plásticas como em outros países, como Portugal, que te cobram por cada uma utilizada. Contudo, notei que caso leve sua sacola, você acumula mais pontos no cartão fidelidade.
Nesses mercados você não encontrá coisas para casa. Para equipar a sua casa você precisa ir em algumas lojas específicas. Primeiro fomos na Argos (www.argos.co.uk). Lá você encontra de tuuuuudo, mas é um pouco peculiar o sistema. Na verdade você deve se dirigir a uma das estações, folher o catálogo, verificar se o item que quer está diponível (digitando-o no aparelhinho) e anotando o código e a quantidade nas folhas diponíveis nas estações. Após tudo isso, você se dirige ao caixa, entrega as folhas, paga e retira a mercadoria em outro balcão. O preço é muito bom, mas infelizmente muitas vezes os produtos mais baratos não estão disponíveis! Para se ter uma idéia não conseguimos comprar copos, panelas e outras coisas necessárias. Uma dica: cuidado ao comprar roupa de cama - aqui se vende a capa do edredon (duvet cover) com as fronhas, mas sem o lençol debaixo. E como não dá para ver os produtos antes, às vezes isso pode gerar problemas, tipo o lençol debaixo não combinar com a capa, etc.
Outra opção que encontramos são as lojas de departamento. Por exemplo, a Mark & Spencer, na Oxford Street, oferece uma seção de coisas para casa. Há produtos de todos os preços, mas a parte de roupa de cama achei um pouco cara. Contudo, conseguimos comprar as panelas, copos e afins. O interessante é que não conseguíamos encontrar cabides!!! E eu já estava enlouquecendo. Conseguimos, finalmente, encontrá-los na Primark (essa loja será novamente citada quando o post for sobre roupas...). Ela também fica na Oxford Street (próxima da estação Marble Arch). No último piso, caso você consiga passar pela multidão, encontra-se roupa de cama, cobertores, travesseiros, cesto para roupas sujas e cabides!
Mas o final dessa epopéia toda para arrumar a casa teve um final engraçado (ou triste). Um dia estávamos livres e resolvemos passear. Na volta, me deparei com uma loja na Strand Street (próximo do KCL) e resolvi entrar! Meu Deus! Lá encontramos tudo que precisávamos para a casa (fora roupa de cama e similares), mas havia pratos, copos, panelas, cabides ... ai que raiva! E o pior, depois descobri que se trata de uma rede e uma das loja fica do lado de casa e, adivinha, vizinha a Argos que fomos! Trata-se da Robert & Dyas (www.robertdyas.co.uk), onde também encontra-se material de limpeza, jardinagem, ferramentas, etc.
Uma dica preciosa: em qualquer loja que vá, verifique se há descontos para estudantes! Por exemplo, na Robert & Dyas e na Ryman (papelaria), estudantes recebem 10% de desconto!!! E também já vimos que isso se aplica a loja de roupas e de outros tipos, além, é claro, de livrarias.
BR -> UK
Na verdade chegamos há mais de 15 dias, mas só agora deu para escrever! Bom, ficamos alguns dias em um hostel até podermos nos mudar para o apê. Do hostel conseguimos visitar (a pé) as duas faculdades e o prédio para onde nos mudamos. Mas vamos por etapas...
1. Transfer aeroporto - cidade
Há cinco aeroportos em Londres: Heathrow, Stansted, Gatwick, Luton e London City. Contudo, o só o primeiro recebe os vôos internacionais mais longos, como Guarulhos -> Londres. Do aeroporto para a cidade, há a opção de se pegar o metrô (Picadilly line), ônibus, trem ou táxi. Basta acessar o site http://www.heathrowairport.com/ e verificar as informações no item "To and From Heathrow". Como tínhamos muita bagagem, optamos pelo táxi. Para se ter uma idéia, pagamos cerca de 70 libras.
2. Hospedagem
Caso a acomodação ainda não esteja disponível na sua chegada, como o nosso caso, aconselhamos a resevar um hotel ou hostel próximo da acomodação. Nós optamos pelo Clink Hostel (78 King Cross Road, próximo da estação King's Cross St. Pancreas). Ficamos em um quarto que seria para três pessoas, com banheiro. Foi uma boa opção, já que pudemos ficar tranquilos com as bagagens, a localização é ótima e as instalações também. Apenas uma ressalva: sempre há escadas e não é muito legal ficar carregando peso para lá e para cá...Outra opção, até bem mais em conta, é o Easy Hotel (próximo da estação Paddington): o quarto é beeeem pequeno, tem banheiro, mas não há café-da-manhã. Após 3 noites no hostel, pegamos um carro particular para o apartamento (custou cerca de 30 libras...as malas contam bastante no preço!).
3. Acomodação
Home sweet home!!! Não víamos a hora de chegar em "casa". As primeiras impressões foram ótimas: realmente há espaço suficiente. Percebemos que não limpavam o quarto já há algum tempo...havia bastante pó. Mas, de resto, estava tudo limpo e organizado para nossa chegada. Entretanto, nosso casal de amigos não tiveram a mesma sorte. O apê deles estava em estado de calamidade: não tinham limpado nada e até havia louça suja na pia há dias (ou meses). Mas, assim que informados, os funcionários da Unite providenciaram a limpeza e no final deu tudo certo. Depois de tudo isso chegou a hora de desarrumar as malas, organizar tudo e finalmente tomar um bom banho! Quer dizer, antes você precisa se atentar quais itens básicos precisa comprar já que nem papel higiênico está incluso no apê...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Mudança de rumo
Estava eu no interior da Polônia, em uma cidade de nome impronunciável, quando recebi uma das melhores notícias: o King's College aceitou meus testes de inglês e recebi uma oferta incondicional. Pois é, agora KCL aí vou eu! A sensação da notícia foi semelhante ao ver o nome na lista de aprovados no vestibular!
Não que eu não estivesse feliz em estudar na QM, mas é que no KCL há mais opções na área criminal, uma professor especialista em ressocialização, é mais perto do flat, e por aí vai...então agora é só esperar os dias passarem e manter a contagem regresiva!!!!
Não que eu não estivesse feliz em estudar na QM, mas é que no KCL há mais opções na área criminal, uma professor especialista em ressocialização, é mais perto do flat, e por aí vai...então agora é só esperar os dias passarem e manter a contagem regresiva!!!!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Contagem regressiva: 2 meses
Pois é, faltam apenas (?) 2 meses para o grande dia...o tempo passa, o tempo voa...
Lembro-me como se fosse ontem: em meados de fevereiro de 2009, eu fissurada no exame da OAB, cursinho, trabalho e tudo mais. O Fê já pesquisando sobre LLM, Universidades, custo de vida, de curso, etc. Nos primeiros meses de 2009 só tínhamos dois assuntos: LLM e OAB. É, nossas vidas se resumiam a isso. Eu já não aguentava mais ouvir o Fê falando dos resultados das pesquisas, dos sites e experiências de terceiros e ele não suportava minhas dúvidas e questionamentos sobre a prova, o medo de não passar e por aí vai. Bom, junho chegou e no aniversário de nossa cunhada conhecemos um casal que tinha feito LLM no Reino Unido. Resultado? Ficamos mais empolgados ainda. Aí passei na OAB, tornei-me advogada de verdade, mudei de emprego, fizemos nossos applications, estudei para o IELTS, recebemos as respostas das inscrições, prestei os exames e pronto. Agora é só esperar. Na verdade estamos ficando loucos de tanto que temos que fazer antes da viagem: deixar tudo pronto no trabalho (é, nós somos responsáveis até demais), fazer check-up com dermatologista, ginecologista, cardiologista, oftalmologista, dentista (haja "ista"), programar revisão e/ou venda de carro, rescisão do contrato de telefonia celular, rescisão com o Sem-parar, encerrar as contas bancárias, encaixotar as coisas, vender os livros que nunca foram e nunca serão lidos, doar uma montanha de roupas (exceto aquelas que irão para o bazar, mas esse será outro post), enfim, fiquei até desesperada de tudo que ainda tenho que fazer. Para isso criei uma mini agenda com apenas 3 meses - julho, agosto e setembro - onde anoto tudo que já programei e as pendências. Na real: dizem que a melhor parte são os preparativos, e deve ser mesmo!
Lembro-me como se fosse ontem: em meados de fevereiro de 2009, eu fissurada no exame da OAB, cursinho, trabalho e tudo mais. O Fê já pesquisando sobre LLM, Universidades, custo de vida, de curso, etc. Nos primeiros meses de 2009 só tínhamos dois assuntos: LLM e OAB. É, nossas vidas se resumiam a isso. Eu já não aguentava mais ouvir o Fê falando dos resultados das pesquisas, dos sites e experiências de terceiros e ele não suportava minhas dúvidas e questionamentos sobre a prova, o medo de não passar e por aí vai. Bom, junho chegou e no aniversário de nossa cunhada conhecemos um casal que tinha feito LLM no Reino Unido. Resultado? Ficamos mais empolgados ainda. Aí passei na OAB, tornei-me advogada de verdade, mudei de emprego, fizemos nossos applications, estudei para o IELTS, recebemos as respostas das inscrições, prestei os exames e pronto. Agora é só esperar. Na verdade estamos ficando loucos de tanto que temos que fazer antes da viagem: deixar tudo pronto no trabalho (é, nós somos responsáveis até demais), fazer check-up com dermatologista, ginecologista, cardiologista, oftalmologista, dentista (haja "ista"), programar revisão e/ou venda de carro, rescisão do contrato de telefonia celular, rescisão com o Sem-parar, encerrar as contas bancárias, encaixotar as coisas, vender os livros que nunca foram e nunca serão lidos, doar uma montanha de roupas (exceto aquelas que irão para o bazar, mas esse será outro post), enfim, fiquei até desesperada de tudo que ainda tenho que fazer. Para isso criei uma mini agenda com apenas 3 meses - julho, agosto e setembro - onde anoto tudo que já programei e as pendências. Na real: dizem que a melhor parte são os preparativos, e deve ser mesmo!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Lugar Incomum - Londres
A cada dia surge mais um novo reality show, mas essa febre até que traz programas interessantes. Um deles, o meu favorito, é o "Nalu" (Multishow, às 21h30 das terças). Trata-se do dia-a-dia de um casal com uma filha pequena, a Bellinha, em viagem pelo mundo atrás de super ondas. Posso dizer que esse programa me incentivou bastante a buscar uma nova vida. A Fabiana, cinegrafista, e a filha ainda bebê (com apenas 20 dias!) acompanham o Pato, surfista profissional, nas viagens. É uma oportunidade para conhecer lugares e culturas bem diferentes. As paisagens são deslumbrantes e vale a pena para quem tem filho pequeno e quer algumas dicas de como viajar em família! Bom, eu adoro esse tipo de programa porque viajo junto....já o Fê geralmente não curte programas sobre viagem porque sente uma "invejinha". Também pudera...quem não gostaria de viver viajando? (http://multishow.globo.com/Nalu-Pelo-Mundo/)
Falando em programas sobre viagem, nesse mês estreiou "Lugar Incomum em Londres", com a Didi Wagner (Multishow, às 22h das segundas). O programa, que sempre foi rodado em NY, agora mostra locais londrinos inusitados. No primeiro programa, ela acompanhou o passeio ciclístico Tweed Run, em que todos parecem ter saído dos anos 30. É isso mesmo! Os ciclistas se vestem como antigamente - com o famoso tweed, ao estilo Sherlock Holmes. Depois foi dar uma volta por Brick Lane, um dos mercados de rua mais cool de lá. Para finalizar, um pub animadíssimo onde um grupo se reúne para tocar diversas músicas famosas com o ukelelê (aquele violãozinho havaiano).
No segundo episódio Didi participou da Pillow Fight em plena praça pública e que ocorre em diversos locais pelo mundo e visitou a Viktor Wynd's Little Shop Horrors - uma loja onde se encontra bonequinhos para voodoo, caixões e fetos em formol! Realmente um horror!!! E o Fê ainda quer ir lá para conferir...(http://multishow.globo.com/Lugar-Incomum/)
Bom, como não perderemos nenhum programa, as dicas mais interessantes serão compartilhadas no blog.
Falando em programas sobre viagem, nesse mês estreiou "Lugar Incomum em Londres", com a Didi Wagner (Multishow, às 22h das segundas). O programa, que sempre foi rodado em NY, agora mostra locais londrinos inusitados. No primeiro programa, ela acompanhou o passeio ciclístico Tweed Run, em que todos parecem ter saído dos anos 30. É isso mesmo! Os ciclistas se vestem como antigamente - com o famoso tweed, ao estilo Sherlock Holmes. Depois foi dar uma volta por Brick Lane, um dos mercados de rua mais cool de lá. Para finalizar, um pub animadíssimo onde um grupo se reúne para tocar diversas músicas famosas com o ukelelê (aquele violãozinho havaiano).
No segundo episódio Didi participou da Pillow Fight em plena praça pública e que ocorre em diversos locais pelo mundo e visitou a Viktor Wynd's Little Shop Horrors - uma loja onde se encontra bonequinhos para voodoo, caixões e fetos em formol! Realmente um horror!!! E o Fê ainda quer ir lá para conferir...(http://multishow.globo.com/Lugar-Incomum/)
Bom, como não perderemos nenhum programa, as dicas mais interessantes serão compartilhadas no blog.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Top 10 UK Law Schools
O The Guardian publicou recentemente o ranking 2011 das faculdades de Direito. As primeiras colocadas são: 1 - Oxford; 2 - Cambridge; 3 - Queen Mary; 4 - UCL; 5 - King's College. Para a lista completa, acesse: http://www.guardian.co.uk/education/table/2010/jun/04/university-guide-law.
O The Times, por sua vez, classificou a Q-Mary em sexto lugar. Ou seja, os rankings variam muito. De qualquer forma, vale a pena dar uma olhada porque a ordem pode variar mas as top 10 são sempre as mesmas.
Segue abaixo notícia publicada no site da Q-Mary:
The School of Law
As one of the largest UK law schools we offer students an internationally renowned academic environment in which to study, develop and research. Our long standing commitment to teaching and research excellence is reflected in Queen Mary consistently being ranked in the top 10 UK Law Schools.
In the Guardian's University 2011 Guide we are ranked third overall in the UK and first in London for law. The Times Good University Guide 2011 ranks us sixth overall in the UK and third in London for law.
The 2008 Research Assessment Exercise ranks us seventh in England and third in London, based on the percentage of our staff rated 3* & 4* for research of national and international importance.
In the most recent National Student Survey (NSS) 2009, the School of Law scored an impressive 92 per cent for student satisfaction, placing us top overall amongst University of London colleges.
Bom, depois de tudo isso...decidi estudar na Q-Mary! Ouvi opiniões de todo mundo...familiares, amigos, professora de inglês e até do meu terapeuta...Na verdade até ontem eu ia refazer o exame. Já tinha ligado para o British Council e tudo mais. Mas aí meu pai me deu o recado da minha professora de inglês: ela achava que eu não deveria me estressar mais com essa prova, que eu já tinha conseguido a Queen Mary, etc. Fiquei com a pulga atrás da orelha! Então hoje fui almoçar com o meu pai e aproveitei para refletir um pouco mais sobre o assunto...tentamos elencar os prós e contras. Como bom pai que é, disse que eu deveria seguir o meu coração e fazer aquilo que eu tinha vontade. Mas acabei voltando do almoço sem decisão alguma. Contudo, quando fui conversar com o Fê sobre a minha indecisão, ele me contou sobre o tal ranking. Ah, era o que eu precisa ouvir! Enfim, está decidido!!!! Acessei o site da faculdade mais uma vez, revi a lista de disciplinas e pronto. Agora finalmente posso dizer: Q-Mary aí vou eu!
O The Times, por sua vez, classificou a Q-Mary em sexto lugar. Ou seja, os rankings variam muito. De qualquer forma, vale a pena dar uma olhada porque a ordem pode variar mas as top 10 são sempre as mesmas.
Segue abaixo notícia publicada no site da Q-Mary:
The School of Law
As one of the largest UK law schools we offer students an internationally renowned academic environment in which to study, develop and research. Our long standing commitment to teaching and research excellence is reflected in Queen Mary consistently being ranked in the top 10 UK Law Schools.
In the Guardian's University 2011 Guide we are ranked third overall in the UK and first in London for law. The Times Good University Guide 2011 ranks us sixth overall in the UK and third in London for law.
The 2008 Research Assessment Exercise ranks us seventh in England and third in London, based on the percentage of our staff rated 3* & 4* for research of national and international importance.
In the most recent National Student Survey (NSS) 2009, the School of Law scored an impressive 92 per cent for student satisfaction, placing us top overall amongst University of London colleges.
Bom, depois de tudo isso...decidi estudar na Q-Mary! Ouvi opiniões de todo mundo...familiares, amigos, professora de inglês e até do meu terapeuta...Na verdade até ontem eu ia refazer o exame. Já tinha ligado para o British Council e tudo mais. Mas aí meu pai me deu o recado da minha professora de inglês: ela achava que eu não deveria me estressar mais com essa prova, que eu já tinha conseguido a Queen Mary, etc. Fiquei com a pulga atrás da orelha! Então hoje fui almoçar com o meu pai e aproveitei para refletir um pouco mais sobre o assunto...tentamos elencar os prós e contras. Como bom pai que é, disse que eu deveria seguir o meu coração e fazer aquilo que eu tinha vontade. Mas acabei voltando do almoço sem decisão alguma. Contudo, quando fui conversar com o Fê sobre a minha indecisão, ele me contou sobre o tal ranking. Ah, era o que eu precisa ouvir! Enfim, está decidido!!!! Acessei o site da faculdade mais uma vez, revi a lista de disciplinas e pronto. Agora finalmente posso dizer: Q-Mary aí vou eu!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Esperança é a última que morre?
Será que não teria uma forma de aceitarem todas as provas como um único resultado??? Pôxa se eles considerassem os 3 resultados, eu já teria passado!!! Pois é, nabo mais uma vez! O que me deixa mais feliz (melhor, menos triste) é que não fui mal...falta tão pouco! Na verdade relativamente pouco, pois 0,5 no IELTS é muito!!! Bom, agora minhas notas são: Listening = 7,0/6,5/7,0; Reading = 7,5/7,0/8,0; Writing = 6,5/7,0/7,0; Speaking = 6,5/7,0/6,0. Ou seja, nota total novamente 7,0!
Agora a minha cabeça está dividida: refaço o teste novamente??? Ah, dúvida cruel. Já vi que terá prova no dia 26.06, sábado. Em outro centro. Talvez o Fê esteja certo, vai que é o lugar que está me dando azar...rs. Essa é a desculpa! Então, mas faço a inscrição ou não? Será o meu destino estudar na Q-Mary? Ou tenho que continuar tentando? Perco mais R$ 435,00? Ou vejo isso como um investimento?
Bom, tenho uns dias para pensar...só que dessa vez não terei mais pressão do Fê. Ele já disse que não falará mais no assunto. Coitado, acho que ele já perdeu a esperança...mas a esperança não é a última que morre?
Agora a minha cabeça está dividida: refaço o teste novamente??? Ah, dúvida cruel. Já vi que terá prova no dia 26.06, sábado. Em outro centro. Talvez o Fê esteja certo, vai que é o lugar que está me dando azar...rs. Essa é a desculpa! Então, mas faço a inscrição ou não? Será o meu destino estudar na Q-Mary? Ou tenho que continuar tentando? Perco mais R$ 435,00? Ou vejo isso como um investimento?
Bom, tenho uns dias para pensar...só que dessa vez não terei mais pressão do Fê. Ele já disse que não falará mais no assunto. Coitado, acho que ele já perdeu a esperança...mas a esperança não é a última que morre?
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Acomodação
Conforme prometido, o post de hoje será sobre infromações gerais relacionadas à acomodação...
Londres já é conhecida pelo seu alto custo de vida e moradia não é uma exceção. Quando começamos a pesquisar sobre as Universidades no Reino Unido notamos uma grande diferença entre as acomodações das faculdades de Londres e as do interior. Ah, uma boa dica: os aluguéis lá são semanais, então preste atenção aos valores anunciados!
Em regra, todas as Universidades têm acomodação própria e para se candidatar a um quarto, você deve fazer um application (mais simples ou às vezes igual ao application do curso) após o recebimento da oferta. Em algumas você deve juntar, por exemplo, um personal statement. Se for para Cambridge ou Oxford, você pode se candidatar a um dos Colleges, que é mais burocrático ainda pois cada um tem suas próprias características e você deve se encaixar nelas. O bom deles é o preço: enquanto um quarto na UCL sai por 150 a semana, eles saem em torno de 3,000 a 4,000 o ano!
Em Londres você pode encontrar um lugar para chamar de seu na Universidade em que vai estudar ou na University of London (http://www.london.ac.uk/accom.html), que é composta por diversas faculdades e universidades (p.ex., UCL, King's, Q-Mary, LSE, LBS, etc.) e que também oferecem acomodação. Caso opte pela segunda, apenas fique atento quanto à localização, uma vez que as acomodações estão espalhadas pela cidade justamente para atender os estudantes de todas as faculdades.
A maioria dessas acomodações oferecem single ou double room, alguns com banheiro e cozinha (são poucos!). Mas há muitas facilidades: sala de jogos, sala de tv, bar, xerox, internet, lavanderia, academia...cada prédio tem o seu diferencial. Alguns são destinados aos estudantes de graduação e outros, aos de pós. Todos já são mobiliados e alguns, inclusive, oferecem roupa de cama. Quem for com família, há lugares específicos pois alguns não aceitam crianças. Nas longas procuras pela internet, acabei encontrando um que ficava próximo à creche e até havia parquinho.
Outra opção é procurar em empresas especializadas em acomodação estudantil indicadas pelas Universidades. Há desde single rooms com banheiro e cozinha partilhada até flats (como o nosso). Os prédios também contam com inúmeras facilidades e atrativos. Muitas dessas empresas também atuam no interior. Basta escolher a cidade, verificar na lista as facilidades oferecidas e a localização.
Os sites que indicamos são:
http://www.universityhall.co.uk/
http://www.unite-students.com/home
http://libertyliving.co.uk
Há também a opção de alugar um imóvel por conta própria (http://homes.trovit.co.uk/). Por exemplo, uma casa recém reformada de duas suítes, sala e cozinha em West Kesington sai por volta de 320. Contudo, acredito que seja melhor você visitar o local pessoalmente e não confiar nas informações dos sites. Muitos imóveis são velhos, apresentam problema com ratos (o que é muito comum por lá) e não é a belezura que consta nas fotos publicadas.
É bom saber que a cidade é dividas em zonas, sendo a Z1 a central. Então, quanto mais afastado do centro, você vai encontrar imóveis mais baratos e maiores. Contudo, leve em consideração o tempo que levará da casa - facul - casa, bem como quanto gastará. O preço do metrô lá varia de quantas zonas você viajará, p.ex., da Z4 a Z1.
Enfim, Londres tem opções para todos os gostos e todos os bolsos!!!
Londres já é conhecida pelo seu alto custo de vida e moradia não é uma exceção. Quando começamos a pesquisar sobre as Universidades no Reino Unido notamos uma grande diferença entre as acomodações das faculdades de Londres e as do interior. Ah, uma boa dica: os aluguéis lá são semanais, então preste atenção aos valores anunciados!
Em regra, todas as Universidades têm acomodação própria e para se candidatar a um quarto, você deve fazer um application (mais simples ou às vezes igual ao application do curso) após o recebimento da oferta. Em algumas você deve juntar, por exemplo, um personal statement. Se for para Cambridge ou Oxford, você pode se candidatar a um dos Colleges, que é mais burocrático ainda pois cada um tem suas próprias características e você deve se encaixar nelas. O bom deles é o preço: enquanto um quarto na UCL sai por 150 a semana, eles saem em torno de 3,000 a 4,000 o ano!
Em Londres você pode encontrar um lugar para chamar de seu na Universidade em que vai estudar ou na University of London (http://www.london.ac.uk/accom.html), que é composta por diversas faculdades e universidades (p.ex., UCL, King's, Q-Mary, LSE, LBS, etc.) e que também oferecem acomodação. Caso opte pela segunda, apenas fique atento quanto à localização, uma vez que as acomodações estão espalhadas pela cidade justamente para atender os estudantes de todas as faculdades.
A maioria dessas acomodações oferecem single ou double room, alguns com banheiro e cozinha (são poucos!). Mas há muitas facilidades: sala de jogos, sala de tv, bar, xerox, internet, lavanderia, academia...cada prédio tem o seu diferencial. Alguns são destinados aos estudantes de graduação e outros, aos de pós. Todos já são mobiliados e alguns, inclusive, oferecem roupa de cama. Quem for com família, há lugares específicos pois alguns não aceitam crianças. Nas longas procuras pela internet, acabei encontrando um que ficava próximo à creche e até havia parquinho.
Outra opção é procurar em empresas especializadas em acomodação estudantil indicadas pelas Universidades. Há desde single rooms com banheiro e cozinha partilhada até flats (como o nosso). Os prédios também contam com inúmeras facilidades e atrativos. Muitas dessas empresas também atuam no interior. Basta escolher a cidade, verificar na lista as facilidades oferecidas e a localização.
Os sites que indicamos são:
http://www.universityhall.co.uk/
http://www.unite-students.com/home
http://libertyliving.co.uk
Há também a opção de alugar um imóvel por conta própria (http://homes.trovit.co.uk/). Por exemplo, uma casa recém reformada de duas suítes, sala e cozinha em West Kesington sai por volta de 320. Contudo, acredito que seja melhor você visitar o local pessoalmente e não confiar nas informações dos sites. Muitos imóveis são velhos, apresentam problema com ratos (o que é muito comum por lá) e não é a belezura que consta nas fotos publicadas.
É bom saber que a cidade é dividas em zonas, sendo a Z1 a central. Então, quanto mais afastado do centro, você vai encontrar imóveis mais baratos e maiores. Contudo, leve em consideração o tempo que levará da casa - facul - casa, bem como quanto gastará. O preço do metrô lá varia de quantas zonas você viajará, p.ex., da Z4 a Z1.
Enfim, Londres tem opções para todos os gostos e todos os bolsos!!!
Por falar em sol...
Ironicamente a previsão do tempo para esse ano no Reino Unido é muuuuito sol! Isso mesmo...os meteorologistas dizem que será um verão atípico. A última semana já foi um bom exemplo: os termômetros britânicos marcaram até 30C!!!!Bom, só foi sair um solzinho e todo mundo corre para as praias, praças e parques para tomar um bronze. E haja sol para os branquelos...Bom, não posso falar nada porque minha cor está mais para a Finlândia do que Brasil.E justamente o Fê escolheu o UK pelo clima...coitado. Mas o último inverno foi bem rigoroso, então é só torcer para termos bastante neve esse ano também!
Para mais fotos divertidas dos britânicos ao sol: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1280606/Its-going-sizzler-Britain-gears-hottest-day-year-far.html.
home sweet home II
Essa será a mega master suíte em que eu e o Fê dividiremos por 51 semanas! Acho que será um bom exercício da futura vida de casados, já que não dá para ficármos brigados por muito tempo em um cômodo de 21m2. Mas com certeza uma das brigas será por organização (ou falta de). Não chego a ser neurótica, mas gosto das coisas no lugar...já o Fê meio que deixa um furacão por onde passa. Já discutimos esse assunto no fim de semana passado e ele concordou que, como da cama vemos a louça na pia (é isso mesmo, a cozinha fica dentro de um "armário" bem ao lado da cama), vamos ao máximo tentar manter a ordem. E o pior, só teremos um armário...como disse nosso amigo e futuro vizinho: vai sobrar o armário da cozinha para a ala masculina! Mas para que que serve forno, microondas e panela quando não utilizados???Ah, nossa mega master suíte se transforma em uma sala num passe de mágica: é só fechar a cama, que vira um lindo sofá de 2 lugares e fechar as portas do "armário" da cozinha!
E não é que eles conseguiram tirar foto do quarto no único dia de sol do ano? Acho que todos os locadores aproveitaram esse dia para desmistificar o clima londrino...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
home sweet home
Depois de muita procura virtual, encontramos nossa futura casa! Realmente hoje a internet facilita e, muito, a nossa vida. Daqui do Brasil conseguimos todas as informações, inclusive uma "visita" ao nosso quarto...No começo pretendíamos ficar na acomodação da própria Universidade. Apesar de ainda não saber onde estudarei, o Fê irá para a UCL, então fizemos o application para lá. Contudo, fomos informados que só teríamos a resposta no começo de setembro. Ou seja, ficamos receosos de deixar para a última hora e aí, caso não desse certo com a faculdade, a gente teria que morar embaixo de uma das pontes do Tâmisa.Prometo que em breve colocarei informações sobre acomodação universitária e sites de imobiliárias, mas o post de hoje é sobre o nosso apê.
Acessando o site da UCL, eles indicam alguns lugares que oferecem acomodação estudantil. Um deles é o da Unite (http://www.unite-students.com/home). Procurando pela localização, encontramos uma acomodação na Kirby Street, que é conhecido como o "quarteirão do ouro". Diferentemente da acomodação da Universidade, o quarto é suíte, há uma pequena cozinha (fogão, microondas, geladeira) e tem tv de plasma! (muito xisque). É bem pequenininho - são 21m2 - mas é tudo o que precisamos. No prédio ainda há a área comum, com tv e dvd, sala de convívio, lavanderia, etc. Ah, no bairro há diversos cafés e um supermercado literalmente do lado. O acesso também é muito bom, já que fica há alguns passos do metrô (Farringdon).
Caso interesse, você pode acessar:
Estamos todos no mesmo barco...
Há pelo menos uma coisa de bom no dia do teste: conhecer pessoas. Quem me conhece, já sabe que eu não consigo chegar em um lugar e ficar muda....eu converso na recepção do consultório, na fila do banco, com o frentista, etc. Mas ontem fui decidida a não falar com ninguém! Até porque era a terceira vez que prestava o exame e fui meio que forçada (pelo Fê) e refazê-lo logo. Mas dessa vez estava muito mais calma e, como é da minha natureza, fui logo puxando papo. E aí percebi que na verdade o dia da prova do IELTS é uma sessão de terapia!!!
Como sou ansiosa, cheguei na escola de línguas por volta das 08:30, sendo que o exame oral seria só às 09:20. Conversando com aqueles que também estavam aguardando serem chamados para o speaking, descobri que todos estamos no mesmo barco. Logo chegou uma moça dizendo "preciso de um chá com açucar para me acalmar", uma outra, que estava sentada ao meu lado, respondeu prontamente: "eu também!". E aí a conversa começou. Uma delas disse que era médica e que estava indo para a Austrália acompanhar o marido e aproveitaria para fazer uma especialização. A outra pretendia ir para o Canadá fazer doutorado, mas seria a última oportunidade de prestar o exame e, sem a nota, não conseguiria bolsa. As duas foram chamadas para o teste e logo sentou um engenheiro ao meu lado. Ele começou dizendo que gostaria de estudar no Canadá, onde já tinha ficado por um tempo a trabalho e que estava disposto a largar tudo aqui para morar lá. Depois reencontrei uma moça que prestou o exame comigo em fevereiro. Essa é corojosa: ela, o marido e as filhas vão deixar tudo pra trás e tentar a vida no Canadá. Achei muito legal!!!
O tempo passou e, sem eu notar o tempo, chamaram o meu nome. Lá fui eu para o speaking: "Você trabalha ou estuda?", foi a primeira pergunta. Dá para acreditar que todas as vezes perguntaram a mesma coisa para mim? O mais engraçado é que nas primeiras aulas preparatórias minha querida professora me fazia a mesma pergunta e eu não sabia nem por onde começar. Quer dizer, eu respondia "I work" - mas o que eu deveria falar do meu trabalho? Bom, depois de tanto treino, já decorei a resposta...rs. O tempo voou e, quando me dei conta, já estava fora da sala novamente. Bom, como a outra parte só começava às 13hrs, peguei minhas coisas e fui para uma sala vazia ler Breaking Dawn (o último livro da saga Crepúsculo - isso mesmo, estou lendo a versão original e adorando! E é o terceiro que leio em inglês...Quem diria, hein?).
Depois de comer umas bolachinhas e tomar chá, estava lá eu de novo com os outros aguardando para entrármos na sala. Mais uma sessão de terapia: cada um diz quantas vezes já prestou o exame, quais foram as notas obtidas, quanto precisam tirar, etc. Depois de alguns minutos, entramos, nos acomodamos e demos um "good luck" para aqueles amigos de um dia.
Como sou ansiosa, cheguei na escola de línguas por volta das 08:30, sendo que o exame oral seria só às 09:20. Conversando com aqueles que também estavam aguardando serem chamados para o speaking, descobri que todos estamos no mesmo barco. Logo chegou uma moça dizendo "preciso de um chá com açucar para me acalmar", uma outra, que estava sentada ao meu lado, respondeu prontamente: "eu também!". E aí a conversa começou. Uma delas disse que era médica e que estava indo para a Austrália acompanhar o marido e aproveitaria para fazer uma especialização. A outra pretendia ir para o Canadá fazer doutorado, mas seria a última oportunidade de prestar o exame e, sem a nota, não conseguiria bolsa. As duas foram chamadas para o teste e logo sentou um engenheiro ao meu lado. Ele começou dizendo que gostaria de estudar no Canadá, onde já tinha ficado por um tempo a trabalho e que estava disposto a largar tudo aqui para morar lá. Depois reencontrei uma moça que prestou o exame comigo em fevereiro. Essa é corojosa: ela, o marido e as filhas vão deixar tudo pra trás e tentar a vida no Canadá. Achei muito legal!!!
O tempo passou e, sem eu notar o tempo, chamaram o meu nome. Lá fui eu para o speaking: "Você trabalha ou estuda?", foi a primeira pergunta. Dá para acreditar que todas as vezes perguntaram a mesma coisa para mim? O mais engraçado é que nas primeiras aulas preparatórias minha querida professora me fazia a mesma pergunta e eu não sabia nem por onde começar. Quer dizer, eu respondia "I work" - mas o que eu deveria falar do meu trabalho? Bom, depois de tanto treino, já decorei a resposta...rs. O tempo voou e, quando me dei conta, já estava fora da sala novamente. Bom, como a outra parte só começava às 13hrs, peguei minhas coisas e fui para uma sala vazia ler Breaking Dawn (o último livro da saga Crepúsculo - isso mesmo, estou lendo a versão original e adorando! E é o terceiro que leio em inglês...Quem diria, hein?).
Depois de comer umas bolachinhas e tomar chá, estava lá eu de novo com os outros aguardando para entrármos na sala. Mais uma sessão de terapia: cada um diz quantas vezes já prestou o exame, quais foram as notas obtidas, quanto precisam tirar, etc. Depois de alguns minutos, entramos, nos acomodamos e demos um "good luck" para aqueles amigos de um dia.
terça-feira, 18 de maio de 2010
IELTS
Como já dissemos antes, um dos pré-requisitos é o exame do IELTS, que significa International English Language Testing System. Você pode realizar o exame antes do application ou depois. O que muda é que receberá uma unconditional offer ou uma conditional offer.
Ressalto que o exame tem validade de dois anos. Assim, caso você já tenha interesse em fazer o LLM, vale a pena já prestá-lo. Agora, se você optar por realizá-lo depois da aceitação na Universidade, fique atento aos prazos de entrega do certificado, que variam de faculdade para faculdade.
Independente do seu nível de inglês, acredito seja imprescindível algumas aulas preparatórias. Você pode entrar em contato com o British Council e eles indicarão uma lista de professores especializados no teste. Muitos deles são examinadores e darão dicas valiosas.(http://www.britishcouncil.org/br/brasil.htm)
Na minha opinião, o exame em si não avalia muito o seu nível de inglês, mas sim o emocional. Nas aulas vocês notará que o professor não te ensinará inglês, mas a seguir uma receita de bolo. Claro que uma boa base da língua já é meio caminho andado...
Cada faculdade determina a nota do exame (a nota máxima é 9). Por exemplo: UCL = 7,5 no total, com no mínimo 6,5 em cada habilidade; King's College = mínimo 7,0 em cada habilidade; Queen Mary = 7,0 no total, com no mínimo 7,0 no writing. Eu, por exemplo, terei que prestar pela terceira vez porque nas duas vezes tirei 7,0 no total e, nas outras habilidades, tirei 7,0/6,5 - listening; 7,5/7,0 - reading; 6,5/7,0 - writing; e 6,5/7,0 - speaking. Quer dizer, com a segunda prova, já fui aceita na Q-Mary, mas ainda quero tentar outra vez. Ah, caso você não consiga atingir as notas exigidas, algumas Universidade oferencem um pre-sessional English course. Ou seja, você vai algumas semanas antes, frequenta um intensivão e faz uma prova no final do curso. Às vezes pode valer a pena!
Uma coisa importante é você se certificar que tipo de prova a Universidade exige. O Fê prestou o IELTS em abril de 2009 (como ele é cabeção, fez umas 5 aulas e tirou 8,0!!!), já eu - a pequena anta - estou indo para a minha terceira prova....rs. Na verdade a prática leva à perfeição! O Fê usa o ingrês quase todos os dias e todas as horas no escrita, já moi, não. Então, a minha primeira prova foi Academic, mas depois acabei prestando o General Training. Acabei conhecendo um colega que tinha feito o GT e a Universidade aceitou. Na verdade, se você reparar, nos sites das faculdades, não há nenhuma menção ao tipo de prova...Como vocês verão abaixo, há algumas diferenças entre elas, então dê uma olhada e veja qual seria mais fácil para você....
O teste compreende as provas de speaking, listening, reading e writing. Seguem abaixo informações sobre cada habilidade e algumas dicas:
1. Speaking: dura aproximadamente 15min. O examinador confere seus documentos, liga o gravador (o teste é enviado para Cambridge) e inicia a prova. Ele tem que seguir um roteiro já pré-estabelecido. A primeira parte consiste em perguntas como "Você trabalha ou estuda?", "Descreva o local onde vive", "Você mora em casa ou apartamento?" e perguntas correlatas. Na segunda parte, ele te entrega um quadro com um tema e algumas perguntas, por exemplo, uma biblioteca que você visitou - onde era, como era, etc. Você terá 1 minuto para escrever um rascunho sobre o assunto e depois falar por dois minutos sobre isso. Já a terceira e última parte são perguntas gerais atreladas a um assunto, como "No seu país, as pessoas colecionam muitas coisas?", "Você coleciona algo?", "Você acha importante colecionar objetos?". O importante é você falar sem parar...rs...isso porque o examinador tem que seguir a prova de forma cronometrada, então ele te interromperá quando necessário. Na verdade, é a oportunidade de demonstrar sua fluência!
2. Listening: dura aproximadamente 30min. O examinador entrega o caderno de questões e liga o som. Você notará que os primeiros diálogos são mais fáceis e no decorrer da prova, o nível dificulta. Os sotaques são variados, do britânico e americano ao australiano. Na última prova que fiz tive o azar de pegar o um australiano com uma batata na boca!!! Conclusão, fui mal! A prova não é muito difícil não, mas aconselho a treinar um pouco - assista alguns filmes sem legenda, aproveite para ver as notícias na CNN e compre uma Speak up! Importante: o cd é colocado apenas uma vez, então, concentre-se bastante e não se prenda a uma questão, se não acabará perdendo as seguintes...Ah, você terá tempo no final para passar as respostas para o gabarito.
3. Reading: dura uma hora e são três textos, ou seja, você tem 20min para cada. Caso você preste o Academic, os textos são mais "científicos", relacionados a pesquisa e estudos. Já no GT, os textos são do cotidiano - cardápios, regulamento de clube ou dorms, artigos de revista. Na minha opinião, o reading do GT é mais fácil porque é mais rápido. Ou seja, o nível é praticamente o mesmo, mas o inimigo dessa prova é o tempo! No GT os textos são mais curtos e de fácil compreensão, o que facilita, e muito.
4. Writing: dura uma hora e são duas dissertações. Dica valiosa: comece pela Task 2, que vale mais! Tanto no Academic, quanto no GT, a Task 2 é uma dissertação de 250 palavras. Os temas geralmente são polêmicos para justamente você dar sua opinião. O tema é apresentado em algumas frases, como: "Atualmente as pessoas não seguem mais tradições familiares. Os amigos tendem a ser a nova família. Você concorda ou discorda?". Outros temas são gastos com pets, educação das crianças, consumismo, etc. No primeiro parágrafo você deve reescrever o tema dado com outras palavras. No segundo e terceiro, você desenvolve a idéia e, no quarto, você conclui. Utilize termos como "nevertheless", "on the other hand", "additionally", etc. Ah, e ganhará uns pontinhos se colocar phrasal verbs!!! Já a Task 1 é diferente (150 palavras). No Academic, haverá um gráfico ou um processo e você terá que descrevê-los sem dar a sua opinião - é simplesmente "em 1950 a quantidade de carros era 50% menor que em 2010. Já, de acordo com o gráfico, notamos que de 1990 a 200o houve uma aumento de 13% na frota". No GT, contudo, você deverá escrever uma carta, que poderá ser formal ou informal, dependendo do destinatário. Pode ser, por exemplo, uma carta à companhia área informando que suas malas foram extraviadas ou uma carta de agradecimento aos seu amigo que te hospedou. Eu pessoalmente, acho a carta mais tranquila.
Ressalto que o exame tem validade de dois anos. Assim, caso você já tenha interesse em fazer o LLM, vale a pena já prestá-lo. Agora, se você optar por realizá-lo depois da aceitação na Universidade, fique atento aos prazos de entrega do certificado, que variam de faculdade para faculdade.
Independente do seu nível de inglês, acredito seja imprescindível algumas aulas preparatórias. Você pode entrar em contato com o British Council e eles indicarão uma lista de professores especializados no teste. Muitos deles são examinadores e darão dicas valiosas.(http://www.britishcouncil.org/br/brasil.htm)
Na minha opinião, o exame em si não avalia muito o seu nível de inglês, mas sim o emocional. Nas aulas vocês notará que o professor não te ensinará inglês, mas a seguir uma receita de bolo. Claro que uma boa base da língua já é meio caminho andado...
Cada faculdade determina a nota do exame (a nota máxima é 9). Por exemplo: UCL = 7,5 no total, com no mínimo 6,5 em cada habilidade; King's College = mínimo 7,0 em cada habilidade; Queen Mary = 7,0 no total, com no mínimo 7,0 no writing. Eu, por exemplo, terei que prestar pela terceira vez porque nas duas vezes tirei 7,0 no total e, nas outras habilidades, tirei 7,0/6,5 - listening; 7,5/7,0 - reading; 6,5/7,0 - writing; e 6,5/7,0 - speaking. Quer dizer, com a segunda prova, já fui aceita na Q-Mary, mas ainda quero tentar outra vez. Ah, caso você não consiga atingir as notas exigidas, algumas Universidade oferencem um pre-sessional English course. Ou seja, você vai algumas semanas antes, frequenta um intensivão e faz uma prova no final do curso. Às vezes pode valer a pena!
Uma coisa importante é você se certificar que tipo de prova a Universidade exige. O Fê prestou o IELTS em abril de 2009 (como ele é cabeção, fez umas 5 aulas e tirou 8,0!!!), já eu - a pequena anta - estou indo para a minha terceira prova....rs. Na verdade a prática leva à perfeição! O Fê usa o ingrês quase todos os dias e todas as horas no escrita, já moi, não. Então, a minha primeira prova foi Academic, mas depois acabei prestando o General Training. Acabei conhecendo um colega que tinha feito o GT e a Universidade aceitou. Na verdade, se você reparar, nos sites das faculdades, não há nenhuma menção ao tipo de prova...Como vocês verão abaixo, há algumas diferenças entre elas, então dê uma olhada e veja qual seria mais fácil para você....
O teste compreende as provas de speaking, listening, reading e writing. Seguem abaixo informações sobre cada habilidade e algumas dicas:
1. Speaking: dura aproximadamente 15min. O examinador confere seus documentos, liga o gravador (o teste é enviado para Cambridge) e inicia a prova. Ele tem que seguir um roteiro já pré-estabelecido. A primeira parte consiste em perguntas como "Você trabalha ou estuda?", "Descreva o local onde vive", "Você mora em casa ou apartamento?" e perguntas correlatas. Na segunda parte, ele te entrega um quadro com um tema e algumas perguntas, por exemplo, uma biblioteca que você visitou - onde era, como era, etc. Você terá 1 minuto para escrever um rascunho sobre o assunto e depois falar por dois minutos sobre isso. Já a terceira e última parte são perguntas gerais atreladas a um assunto, como "No seu país, as pessoas colecionam muitas coisas?", "Você coleciona algo?", "Você acha importante colecionar objetos?". O importante é você falar sem parar...rs...isso porque o examinador tem que seguir a prova de forma cronometrada, então ele te interromperá quando necessário. Na verdade, é a oportunidade de demonstrar sua fluência!
2. Listening: dura aproximadamente 30min. O examinador entrega o caderno de questões e liga o som. Você notará que os primeiros diálogos são mais fáceis e no decorrer da prova, o nível dificulta. Os sotaques são variados, do britânico e americano ao australiano. Na última prova que fiz tive o azar de pegar o um australiano com uma batata na boca!!! Conclusão, fui mal! A prova não é muito difícil não, mas aconselho a treinar um pouco - assista alguns filmes sem legenda, aproveite para ver as notícias na CNN e compre uma Speak up! Importante: o cd é colocado apenas uma vez, então, concentre-se bastante e não se prenda a uma questão, se não acabará perdendo as seguintes...Ah, você terá tempo no final para passar as respostas para o gabarito.
3. Reading: dura uma hora e são três textos, ou seja, você tem 20min para cada. Caso você preste o Academic, os textos são mais "científicos", relacionados a pesquisa e estudos. Já no GT, os textos são do cotidiano - cardápios, regulamento de clube ou dorms, artigos de revista. Na minha opinião, o reading do GT é mais fácil porque é mais rápido. Ou seja, o nível é praticamente o mesmo, mas o inimigo dessa prova é o tempo! No GT os textos são mais curtos e de fácil compreensão, o que facilita, e muito.
4. Writing: dura uma hora e são duas dissertações. Dica valiosa: comece pela Task 2, que vale mais! Tanto no Academic, quanto no GT, a Task 2 é uma dissertação de 250 palavras. Os temas geralmente são polêmicos para justamente você dar sua opinião. O tema é apresentado em algumas frases, como: "Atualmente as pessoas não seguem mais tradições familiares. Os amigos tendem a ser a nova família. Você concorda ou discorda?". Outros temas são gastos com pets, educação das crianças, consumismo, etc. No primeiro parágrafo você deve reescrever o tema dado com outras palavras. No segundo e terceiro, você desenvolve a idéia e, no quarto, você conclui. Utilize termos como "nevertheless", "on the other hand", "additionally", etc. Ah, e ganhará uns pontinhos se colocar phrasal verbs!!! Já a Task 1 é diferente (150 palavras). No Academic, haverá um gráfico ou um processo e você terá que descrevê-los sem dar a sua opinião - é simplesmente "em 1950 a quantidade de carros era 50% menor que em 2010. Já, de acordo com o gráfico, notamos que de 1990 a 200o houve uma aumento de 13% na frota". No GT, contudo, você deverá escrever uma carta, que poderá ser formal ou informal, dependendo do destinatário. Pode ser, por exemplo, uma carta à companhia área informando que suas malas foram extraviadas ou uma carta de agradecimento aos seu amigo que te hospedou. Eu pessoalmente, acho a carta mais tranquila.
domingo, 21 de março de 2010
LLM - Chapter II
Retomando o assunto, ainda sobre as cartas de recomendação, para as universidades do Reino Unido, conta muito mais uma recomendação de um professor, do que do sócio pica-grossa do seu escritório que ninguém lá fora conhece. Ou seja, busque os professores, mesmo que você já tenha largado mão da faculdade desde o primeiro ano porque achava que o importante mesmo era fazer estágio.
Com relação ao tamanho e conteúdo da carta, não precisa ser um dicionário de elogios com 500 páginas. Algo em torno de uma ou, no máximo, duas páginas já é o suficiente. Deve ser focada no histórico que o professor tem com você e as razões pelas quais você é o cara! E não precisa necessariamente ser aquele professor da matéria mais similar ao que você pretende estudar no LLM. Se puder ser, ajuda, mas, caso contrário, pegue professores com quem você tirou boas notas.
Acho que sobre as cartas é isso!
Com relação ao tamanho e conteúdo da carta, não precisa ser um dicionário de elogios com 500 páginas. Algo em torno de uma ou, no máximo, duas páginas já é o suficiente. Deve ser focada no histórico que o professor tem com você e as razões pelas quais você é o cara! E não precisa necessariamente ser aquele professor da matéria mais similar ao que você pretende estudar no LLM. Se puder ser, ajuda, mas, caso contrário, pegue professores com quem você tirou boas notas.
Acho que sobre as cartas é isso!
domingo, 14 de março de 2010
LLM (do application até a oferta - ou pé na bunda) - Chapter I
Para que todos saibam o que vamos fazer por lá, nós vamos estudar... e como ambos temos passaporte Europeu, vamos ficar devendo as dicas de imigração...
Enfim, sendo aDEvogados, uma das opções para estudo fora é o LLM (Legum Magister ou, simplesmente, Master of Laws). Algo como um mestrado, mas que o nosso MEC não reconhece como tal. No mercado da advocacia, porém, o LLM é quase obrigatório e oferece, tanto para voltar para o Brasil, quanto para tentar a vida lá fora, chances de sucesso.
O processo inteiro para fazer o curso pareceu, pelo menos para nós, uma epopéia... o Brasil é buRRocrático? So is the UK.
Vamos tentar aqui dar umas dicas para quem está pensando em fazer o famigerado LLM:
1. Onde?
No Reino Unido as melhores (e mais conhecidas) opções de faculdade estão na Inglaterra. "O quê, Inglaterra e Reino Unido são coisas diferentes????" Isso mesmo! Pode parecer idiota, mas muita gente (e gente inteligente e com estudo) confunde. O Reino Unido é formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Voltando ao assunto, as faculdades mais conhecidas estão na Inglaterra. Têm aquelas que todo mundo conhece, Cambridge e Oxford. E têm aquelas que são conhecidas só por aqueles que são do meio, tipo London School of Economics (LSE), University College London (UCL) (é nóis lá hein setembru), King's College London (KCL) e Queen Mary (QM). Existem outros "zilhões" de universidades em Londres que oferecem o curso, se quiserem uma idéia melhor acessem http://www.thecompleteuniversityguide.co.uk/single.htm?ipg=8727. Esse é um ranking de universidades divulgado pelo Independent e pode servir como base. Notem, no entanto, que esses rankings são para o undergraduate programme (ou seja, para a graduação deles), então não devem ser tidos como verdade absoluta para o LLM (que seria um graduate programme).
Pessoalmente, recomendamos também olhar com carinho as universidades na Escócia. As faculdades de direito de Aberdeen e Edinburgh são muito bem vistas por lá e muito esquecidas por aqui. Para quem gosta de (MUITO) frio são boas opções. E não achem que só chove por lá... já lemos matérias (acho que no site da BBC) dizendo que Aberdeen é a cidade mais ensolarada do Reino Unido.
Só para ter em mente, os sistemas jurídicos na Inglaterra e na Escócia são diferentes! Na Inglaterra é puro common law, na Escócia, o sistema é misto (com algumas regras de civil law).
2. Como?
O application pode ser uma verdadeira encheção de saco... mas não é um bicho de sete cabeças (mas tem pelo menos umas seis...). Cada universidade tem suas regras específicas, porém no geral o esquema é: cópia do histórico, cópia do diploma, duas cartas de recomendação de professores, um personal statement e cópia do certificado do IELTS ou TOEFL.
A cópia do histórico, do diploma e do IELTS/TOEFL podem ser simples (os originais só na hora da matrícula já no UK). Mas, com exceção do IELTS/TOEFL que já estão em English, tem que mandar tudo junto com uma tradução juramentada... e olha que é caro (gastamos cada um quase uns R$500,00 só com isso).
A pior parte, no entanto, é pegar as cartas de recomendação. Correr atrás de professores que você provavelmente não vê há alguns anos não é fácil. E ainda ter que convencê-los a assinar uma carta em inglês dizendo mil maravilhas sobre você requer um pouco de cara de pau. Depois disso, ainda tem as buRRocracias impostas pelas faculdades. Primeiro, tudo em papel timbrado da sua faculdade. Segundo, as cartas tem que estar em um envelope da universidade, lacradas pelo professor (ou seja, ele/ela deve assinar em cima do lacre do envelope). Para ser ainda mais chato, algumas universidades (Cambridge, UCL e LSE) ainda pedem um formulário de recomendação que tem que estar junto no envelope da carta... um saco! Algumas das universidades, no entanto, como KCL e QM, deixam vc escanear a carta e mandar online... muito mais fácil e prático.
Acho que por hoje tá bom... já escrevemos demais...
Enfim, sendo aDEvogados, uma das opções para estudo fora é o LLM (Legum Magister ou, simplesmente, Master of Laws). Algo como um mestrado, mas que o nosso MEC não reconhece como tal. No mercado da advocacia, porém, o LLM é quase obrigatório e oferece, tanto para voltar para o Brasil, quanto para tentar a vida lá fora, chances de sucesso.
O processo inteiro para fazer o curso pareceu, pelo menos para nós, uma epopéia... o Brasil é buRRocrático? So is the UK.
Vamos tentar aqui dar umas dicas para quem está pensando em fazer o famigerado LLM:
1. Onde?
No Reino Unido as melhores (e mais conhecidas) opções de faculdade estão na Inglaterra. "O quê, Inglaterra e Reino Unido são coisas diferentes????" Isso mesmo! Pode parecer idiota, mas muita gente (e gente inteligente e com estudo) confunde. O Reino Unido é formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Voltando ao assunto, as faculdades mais conhecidas estão na Inglaterra. Têm aquelas que todo mundo conhece, Cambridge e Oxford. E têm aquelas que são conhecidas só por aqueles que são do meio, tipo London School of Economics (LSE), University College London (UCL) (é nóis lá hein setembru), King's College London (KCL) e Queen Mary (QM). Existem outros "zilhões" de universidades em Londres que oferecem o curso, se quiserem uma idéia melhor acessem http://www.thecompleteuniversityguide.co.uk/single.htm?ipg=8727. Esse é um ranking de universidades divulgado pelo Independent e pode servir como base. Notem, no entanto, que esses rankings são para o undergraduate programme (ou seja, para a graduação deles), então não devem ser tidos como verdade absoluta para o LLM (que seria um graduate programme).
Pessoalmente, recomendamos também olhar com carinho as universidades na Escócia. As faculdades de direito de Aberdeen e Edinburgh são muito bem vistas por lá e muito esquecidas por aqui. Para quem gosta de (MUITO) frio são boas opções. E não achem que só chove por lá... já lemos matérias (acho que no site da BBC) dizendo que Aberdeen é a cidade mais ensolarada do Reino Unido.
Só para ter em mente, os sistemas jurídicos na Inglaterra e na Escócia são diferentes! Na Inglaterra é puro common law, na Escócia, o sistema é misto (com algumas regras de civil law).
2. Como?
O application pode ser uma verdadeira encheção de saco... mas não é um bicho de sete cabeças (mas tem pelo menos umas seis...). Cada universidade tem suas regras específicas, porém no geral o esquema é: cópia do histórico, cópia do diploma, duas cartas de recomendação de professores, um personal statement e cópia do certificado do IELTS ou TOEFL.
A cópia do histórico, do diploma e do IELTS/TOEFL podem ser simples (os originais só na hora da matrícula já no UK). Mas, com exceção do IELTS/TOEFL que já estão em English, tem que mandar tudo junto com uma tradução juramentada... e olha que é caro (gastamos cada um quase uns R$500,00 só com isso).
A pior parte, no entanto, é pegar as cartas de recomendação. Correr atrás de professores que você provavelmente não vê há alguns anos não é fácil. E ainda ter que convencê-los a assinar uma carta em inglês dizendo mil maravilhas sobre você requer um pouco de cara de pau. Depois disso, ainda tem as buRRocracias impostas pelas faculdades. Primeiro, tudo em papel timbrado da sua faculdade. Segundo, as cartas tem que estar em um envelope da universidade, lacradas pelo professor (ou seja, ele/ela deve assinar em cima do lacre do envelope). Para ser ainda mais chato, algumas universidades (Cambridge, UCL e LSE) ainda pedem um formulário de recomendação que tem que estar junto no envelope da carta... um saco! Algumas das universidades, no entanto, como KCL e QM, deixam vc escanear a carta e mandar online... muito mais fácil e prático.
Acho que por hoje tá bom... já escrevemos demais...
God save the Queen!!!
Por que Reino Unido?
Em primeiro lugar, obviamente, por causa da Rainha... ou melhor, pelo idioma. Afinal, vivemos em um país de língua inglesa... temos carros "flex", nossas vitrines têm cartazes dizendo "sale" ou "x% off" e todos bebemos coca "light"... enfim, o inglês está no nosso cotidiano. Considerando que tanto a Marina, quanto eu, falamos inglês, pensamos em ir ou para a casa do Tio Sam ou da Tia Elizabeth...
O Tio Sam não anda lá muito bem, mas, para estudar por lá, o custo é ainda muito alto. A Tia Elizabeth também tá mal e, como a libra está cada vez mais desvalorizada frente ao nosso Real hoje em dia, vale a pena ir para lá. Então, vamos para o Reino Unido... God Save the Queen. Além do que, na nossa opinião, viver na Europa é muito mais "chique" (é xique nos urtimu)!
Em primeiro lugar, obviamente, por causa da Rainha... ou melhor, pelo idioma. Afinal, vivemos em um país de língua inglesa... temos carros "flex", nossas vitrines têm cartazes dizendo "sale" ou "x% off" e todos bebemos coca "light"... enfim, o inglês está no nosso cotidiano. Considerando que tanto a Marina, quanto eu, falamos inglês, pensamos em ir ou para a casa do Tio Sam ou da Tia Elizabeth...
O Tio Sam não anda lá muito bem, mas, para estudar por lá, o custo é ainda muito alto. A Tia Elizabeth também tá mal e, como a libra está cada vez mais desvalorizada frente ao nosso Real hoje em dia, vale a pena ir para lá. Então, vamos para o Reino Unido... God Save the Queen. Além do que, na nossa opinião, viver na Europa é muito mais "chique" (é xique nos urtimu)!
And it all began...
Eu sempre tive o sonho de morar fora do país, conhecer culturas diferentes e pessoas novas. Contudo, quando decidi seguir a advocacia achei que esse sonho se restringeria às férias. Estava enganada...
Conheci o Fernando há 7 anos e 4 meses nas cadeiras do cursinho pré-vestibular. Nos apaixonamos e começamos a cultivar o sonho da vida a dois. Cursamos os cinco anos de direito, passamos no exame da OAB e advogamos.
Mas aquele meu sonho ainda continuava dormente...
Em 2008, porém, quando fiz um intercâmbio pela faculdade para a Universidade de Coimbra o meu sonho "acordou". Só não foram os 5 meses mais especiais da minha vida porque a pessoa que eu amo não estava lá. Daí o Fernando tirou férias e ficou 1 mês comigo (foi quando ficamos noivos!). Ele viu como a experiência de morar fora poderia ser enriquecedora e "encasquetou" que deveríamos estudar fora!!!
Enfim, somos um casal jovem, buscando começar a vida de uma forma diferente...
Conheci o Fernando há 7 anos e 4 meses nas cadeiras do cursinho pré-vestibular. Nos apaixonamos e começamos a cultivar o sonho da vida a dois. Cursamos os cinco anos de direito, passamos no exame da OAB e advogamos.
Mas aquele meu sonho ainda continuava dormente...
Em 2008, porém, quando fiz um intercâmbio pela faculdade para a Universidade de Coimbra o meu sonho "acordou". Só não foram os 5 meses mais especiais da minha vida porque a pessoa que eu amo não estava lá. Daí o Fernando tirou férias e ficou 1 mês comigo (foi quando ficamos noivos!). Ele viu como a experiência de morar fora poderia ser enriquecedora e "encasquetou" que deveríamos estudar fora!!!
Enfim, somos um casal jovem, buscando começar a vida de uma forma diferente...
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